Diante da decisão da Papaiz de transferir suas operações de Salvador para a cidade de Porto Feliz, em São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia tenta negociar com a empresa a transferência de trabalhadores baianos para o novo local de produção da empresa. Segundo o sindicato, esse esforço visa garantir a continuidade do emprego para o maior número possível de profissionais.
Outra frente de negociação envolve a manutenção do plano de saúde por um período determinado. “Essa medida visa garantir a segurança e o bem-estar dos colaboradores afetados pela mudança”, afirma o sindicato, através de nota.
A entidade sindical informou ainda que está trabalhando para assegurar que os trabalhadores recebam as indenizações previstas por lei, “visando proporcionar um suporte financeiro adicional durante esse período desafiador”.
“Esse é um aspecto crucial para mitigar os impactos financeiros da transferência e garantir que os profissionais tenham o respaldo necessário”, afirma a nota..
Unidade baiana
Nesta sexta-feira (2/2), a Papaiz – fabricante de fechaduras, cadeados e dobradiças – anunciou a decisão de transferir suas operações da capital baiana para Porto Feliz. Essa mudança, de acordo com a empresa, faz parte de uma estratégia para consolidar suas operações, buscando uma localização próxima à cadeia de suprimentos e facilitar o escoamento para atender melhor à demanda do mercado brasileiro.
Com início previsto para a segunda quinzena de fevereiro, a transferência deve ser concluída até o final de 2024. A fábrica de cadeados da Papiz fica no bairro de Pirajá, em Salvador. O Sindicato dos Metalúrgicos da Bahia destacou que a companhia está colaborando com a entidade, oferecendo apoio integral aos trabalhadores e estudando iniciativas que facilitem a recolocação no mercado de trabalho.
“A busca por soluções conjuntas demonstra o compromisso das partes envolvidas em minimizar os impactos sociais dessa decisão”, afirma o sindicato.
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