A produção baiana de leite entre julho e setembro também foi a maior para um terceiro trimestre no estado desde o início da série histórica, em 1997. Chegou a 110,9 milhões de litros, 12,1% maior que a do mesmo período de 2018 (mais 11,9 milhões de litros), ainda que 5,8% menor que a do segundo trimestre de 2019 (menos 6,8 milhões de litros). Os dados foram divulgados hoje (12) pelo IBGE.
O aumento absoluto frente ao terceiro trimestre de 2018 (+ 11,9 milhões de litros) foi o terceiro maior dentre os 24 estados que tiveram informações sobre o leite no período. Ficou abaixo apenas dos incrementos verificados em Minas Gerais (+64,7 milhões de litros) e Paraná (+43,8 milhões de litros).
No terceiro trimestre de 2019, a aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos que atuam sob algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) em todo o país foi de 6,29 bilhões de litros, com um aumento de 0,6% em relação ao terceiro trimestre de 2018 e de 7,5% em comparação com o trimestre imediatamente anterior.
A Bahia respondeu, no terceiro trimestre de 2019, por 1,8% do leite adquirido no país. Minas Gerais segue liderando amplamente, com 24,5% do total, seguido por Paraná (14,3%) e Rio Grande do Sul (13,7%).
Produção de ovos de galinha cresce pela primeira vez no ano
No terceiro trimestre, a produção baiana de ovos de galinha foi de 11,1 milhões de dúzias. Teve o primeiro crescimento neste ano de 2019 (+5,3% ou mais 552 mil dúzias frente ao segundo trimestre), mas ainda ficou 5,3% menor que a registrada no terceiro trimestre de 2018 (menos 622 mil dúzias).
Em movimento oposto, a produção brasileira de ovos de galinha foi de 964,89 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2019. Isso correspondeu a um aumento de 4,3% em relação ao mesmo período de 2018 e de 0,7% em relação à produção do segundo trimestre. A produção nacional foi, assim, um recorde histórico, considerando a série da pesquisa, iniciada em 1987.
São Paulo segue como maior produtor de ovos do país, com 28,4% do total nacional, seguido por Paraná (9,3%) e Minas Gerais (9,3%). A Bahia representa 1,1% da produção nacional.