Os juízes Júlio César Massa Oliveira e Thiago Barbosa Ferraz de Andrade, auxiliares do Juízo de Conciliação de Segunda Instância e da Coordenadoria de Execução e Expropriação, respectivamente, rejeitaram a proposta apresentada pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH) para a aquisição do Hospital Espanhol, pelo valor oferecido, pela quantidade de parcelas sugeridas e por priorizar o pagamento a outro credor que não os trabalhistas.
Os magistrados determinaram a continuação dos atos de expropriação, inclusive o leilão a ser programado para a venda do bem, com vistas a resolver o passivo da Real Sociedade Espanhola de Beneficência.
O IGH queria pagar R$ 123 milhões, sendo R$ 53 milhões para a Desenbahia em 240 parcelas mensais e R$ 70 milhões para o pagamento dos créditos trabalhistas em 77 parcelas mensais. A proposta continha ainda duas condicionantes: “A primeira que haja expresa aquiescência da Desenbahia. A segunda que seja firmado convênio com o Planserv”. A comissão de credores rejeitaram a proposta por unanimidade. Vale lembrar que o Hospital Espanhol foi avaliado em mais de R$ 195 milhões.