Em 2023, o rendimento mensal domiciliar per capita médio do Brasil (soma dos rendimentos de todas as fontes de cada morador do domicílio dividida pelo total de moradores) ficou em R$1.893. Na Bahia, esse rendimento foi de R$1.139. Em relação ao apurado em 2022 (R$1.010, em valores correntes daquele ano), a renda domiciliar per capita média na Bahia teve um aumento nominal (desconsiderando a inflação do período) de 12,8%, em um ano, o que representou mais R$129.
No Brasil como um todo, a renda domiciliar per capita também cresceu em termos nominais frente a 2022, quando havia sido de R$1.625: +16,5% ou mais R$268. De 2022 para 2023, pelo segundo ano consecutivo, todas as 27 unidades da Federação registraram alta nominal da renda domiciliar per capita média.
O aumento baiano foi o 6º menor do país em termos absolutos (R$129) e apenas o 17º em termos percentuais (+12,8%). Os dados são do IBGE.
Ainda assim, depois de dois anos perdendo posições no ranking estadual desse indicador, a Bahia subiu de 4º para 5º menor rendimento domiciliar per capita do país, superando Acre (R$ 1.095 em 2023) e desempatando de Pernambuco (R$ 1.113 em 2023). Manteve-se, porém, apenas como o 6º rendimento domiciliar per capita dentre os 9 estados do Nordeste.
Maranhão
No ano passado, Maranhão (R$945), Acre (R$1.095) e Alagoas (R$ 1.110) tinham os menores rendimentos domiciliares per capita do país. Os maiores estavam em Distrito Federal (R$3.357), São Paulo (R$2.492) e Rio de Janeiro (R$2.367).
Em 2023, o rendimento médio domiciliar per capita baiano (R$1.139) se manteve abaixo (-12,5%) do salário mínimo vigente (R$1.302), mas seguiu reduzindo essa distância, em relação ao verificado em 2021 (quando ela era -23,4%) e 2022 (-16,7%).
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