O alarme para comércio tornou-se um elemento estratégico para lojistas baianos que buscam preservar seus ativos e clientes. No comércio, é comum discutir o lucro, os investimentos e as expectativas para o futuro.
No entanto, em um cenário econômico marcado por desafios, a segurança passou a integrar o planejamento empresarial, também. De acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), o estado registrou um aumento significativo nos roubos a estabelecimentos comerciais.
O número de ocorrências subiu de 1.007, em 2020, para 1.781, em 2021, representando um crescimento de 76,8%. No entanto, em 2024, a Bahia conseguiu registrar uma redução nos índices de furtos e roubos, em comparação ao ano anterior, conforme a SSP-BA, diminuindo 16,9% nos roubos e 5% nos furtos no primeiro semestre de 2024.
Contudo, apesar da redução geral, os furtos e roubos ainda representam uma preocupação significativa para os estabelecimentos comerciais. Nesse sentido, a segurança é atualmente vista como um elemento indispensável para garantir continuidade e confiança no mercado local, tornando-se central também no debate empresarial local.
Alarme para comércio: mais do que segurança, um investimento estratégico
Tendo em vista a realidade enfrentada por muitos empreendedores, medidas de segurança tornaram-se essenciais na Bahia – movimento que busca alinhar especialmente proteção e estratégia.
Nesse contexto, estudos realizados pelo governo da Bahia, divulgados no programa Pensar Bahia, apontam que o investimento em segurança pública e privada impacta diretamente na competitividade dos empreendimentos.
Além de evitar prejuízos financeiros, aumenta a confiança dos clientes e preserva a reputação das marcas. Por exemplo, para lojas e shoppings, a implementação de projetos de segurança envolve três etapas principais.
A primeira diz respeito ao diagnóstico em relação às vulnerabilidades, a segunda à implementação de soluções tecnológicas, como câmeras de segurança e sensores inteligentes com foco na gestão continuada, e a terceira incluindo ciclos de auditoria.
Na totalidade, esse processo garante que os recursos sejam adaptados às necessidades reais de cada negócio, evitando falhas que possam gerar prejuízos.
Além disso, outro movimento observado entre os lojistas é a adoção de uma abordagem mais preventiva, a partir de investimento em treinamento para equipes e uso de inteligência de dados, alinhando proteção física e também digital. Por esse motivo, o investimento em alarmes denota mais segurança.
A importância estratégica da segurança comercial na Bahia
A realidade concreta do comércio baiano enfrenta algumas contradições da sociedade, assim como vários outros mercados e setores da cadeia produtiva nacional. É nesse contexto que a segurança deixa de ser tratada como uma ação isolada e pouco intencional.
Na realidade, integra parte de um planejamento estratégico que envolve algumas dimensões do cotidiano, como a infraestrutura, a tecnologia e a própria gestão. Nesse sentido, sistemas como alarme para lojas e monitoramento por vídeo desempenham papel importante.
Os incidentes como furtos em shoppings e demais estabelecimentos comerciais são uma realidade de muitas regiões brasileiras. Esse cenário acaba reforçando a necessidade de construir abordagens inovadoras, capazes de combinar tecnologia com a gestão, a fim de sanar essa problemática ou pelo menos mitigá-la.
Os projetos estratégicos apresentados pelo governo do estado, como parte do programa Pensar Bahia, indicam que investimentos em segurança estão diretamente ligados ao desenvolvimento econômico regional, ampliando os fluxos na circulação de mercadorias e atingindo diretamente a melhora da produtividade.
Segurança como vantagem competitiva
Os lojistas baianos perceberam que a segurança deve estar cada vez mais integrada à estratégia de negócios. Alarme para comércio, câmeras de segurança e monitoramento constante são ferramentas essenciais para proteger ativos e garantir competitividade em todas as instâncias do mercado.
Trata-se de um movimento que vai além da ideia de proteção patrimonial, embora essa questão esteja explícita. A realidade é que a segurança influencia diretamente no comportamento do consumidor. Ambientes mais seguros atraem clientes, elevam a percepção de valor da marca e incentivam a permanência no comércio.
Porém é fundamental compreender que, para além dos equipamentos, o sucesso de uma estratégia de segurança está alicerçado a um planejamento contínuo, que inevitavelmente precisa incluir análise de riscos, treinamentos e atualização constante dos sistemas.
A gestão estratégica da segurança, portanto, é um elemento indispensável para qualquer negócio que queira prosperar, independentemente do estado, e na Bahia, não poderia ser diferente.