BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Negócios Negócios no Campo

Vegetação da caatinga tem potencial para alimentar rebanhos

REDAÇÃO por REDAÇÃO
03/04/2016
em Negócios no Campo
Tempo de Leitura: 3 minutos
A A
0

Espécies como a leucena são usadas, na forma de feno ou silagem, para suplementar as dietas de animais nos períodos sem chuva (Foto: Adriana Brandão)

Share on FacebookShare on Twitter

AGÊNCIA EMBRAPA DE NOTÍCIAS

A despeito de sua aparência árida, a caatinga possui uma grande biodiversidade que abrange diversas espécies vegetais com potencial de alimentar rebanhos. A conclusão é de estudo da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE) e pode auxiliar na orientação de criadores do semi-árido brasileiro. “São identificadas hoje na caatinga cerca de três mil espécies vegetais. Continentes como a Europa não possuem a diversidade deste bioma, que só existe no Brasil”, destaca a zootecnista Ana Clara Cavalante, pesquisadora da área de Forragicultura e Pastagens da Embrapa.

Com extensão aproximada de 900 mil quilômetros quadrados, o semiárido brasileiro é caracterizado por distribuição irregular de chuvas e ocorrência frequente de secas. Tais fatores climáticos são limitantes para a produção pecuária, mas o bioma caatinga possui diversidade de espécies vegetais, nativas ou adaptadas, que podem contribuir, de forma significativa para a alimentação dos rebanhos, seja como pastagem ou manejadas na forma de feno, silagem ou adicionadas nas rações. O aproveitamento desta biodiversidade pode ser garantido e otimizado por estratégias adequadas de manejo das chamadas forrageiras – plantas para consumo animal.

Com isso, os produtores rurais têm variedade de plantas com distintas características, seja as chamadas leguminosas (espécies mais ricas em proteínas), gramíneas (úteis para formação de áreas voltadas ao pastejo), cactáceas e outras opções como a palma forrageira. Algumas dessas espécies com melhor potencial forrageiro são as leguminosas gliricídia, leucena, sabiá e catingueira; gramíneas como os capins Buffel, Gramão, Massai, Tanzânia; cactáceas como xique-xique, mandacaru e palma forrageira.

Alimentos durante a seca – Algumas dessas espécies têm apresentado possibilidades de manejo para compor, inclusive, reservas de alimento para os períodos secos, uma das maiores necessidades nos sistemas de produção animal de uma região com chuvas irregulares. A leucena, por exemplo, originária da América Central e México, foi adaptada à pecuária de semiárido com sucesso, por sua adaptação às condições ambientais. Ela tem sido utilizada pelos produtores como suplementação na forma de feno e silagem, compondo reserva para suplementar as dietas de animais nos períodos sem chuva, quando os capins ficam mais pobres em proteínas.

Pesquisas da Embrapa indicam o bom potencial do feno de leucena para compor rações para caprinos, seja como suplemento ou como principal volumoso. Os ganhos de peso observados podem ser importantes para finalidades como a melhoria da qualidade da carne, pela antecipação na idade de abate dos animais.

Outra espécie que vem apresentando bom potencial em pesquisas da Embrapa é a catingueira. A planta tem sido usada por produtores na forma de feno da folhagem, como forma de suplementação. Experiências no Nordeste da Bahia verificaram a catingueira como importante fonte de alimentação tanto para rebanhos caprinos leiteiros, quanto para ovinos de corte.

As pesquisas registraram cabras produzindo até seis litros de leite por dia com o consumo do feno associado a palma e concentrados. No caso de ovinos, podem-se encontrar, em pleno período de seca, animais em fase de crescimento, criados em pasto nativo, com até seis meses de idade, apresentando conformação corporal adequada para abate, consumindo uma mistura do feno com milho em grão.

Eduardo dos Santos, produtor rural da cidade de Riachão do Jacuípe, relata o uso de feno de catingueira para alimentação de seus rebanhos de caprinos e ovinos há oito anos. Segundo ele, com ajuda desses recursos forrageiros para a nutrição, tem sido possível garantir regularidade na produção de leite e carne durante todo o ano, mesmo com um período de baixa intensidade de chuvas na região, que persiste desde 2010. “Há mais de 16 anos testamos variedades de forrageiras, valorizando o que temos na caatinga: catingueira, icó, aroeira, entre outras”, acrescenta.

Sabor especial na carnem – Já uma outra espécie, a faveleira, distribuída por quase toda a extensão do semiárido brasileiro, tem sido apontada, no saber popular, como um fator responsável por uma qualidade diferenciada da carne de cordeiros na região dos Inhamuns, no Ceará. Para os agricultores, é o consumo das folhas da faveleira que faz com que a carne dos ovinos na região tenha sabor único, hipótese que está sendo estudada em uma parceria da Embrapa, Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). “Se for comprovada a relação, poderá abrir caminho para termos um produto de indicação geográfica”, destaca Ana Clara Cavalcante.

Outras opções difundidas no semiárido atualmente são o cultivo de palma forrageira, espécie considerada de boa capacidade de adaptação, rusticidade e alta aceitação pelos animais, além das cactáceas nativas. A palma pode ser utilizada, inclusive, como fonte de água para os rebanhos durante a época seca do ano. Já as cactáceas, particularmente o xiquexique, o facheiro e o mandacaru, são também utilizadas no fornecimento de ração aos animais, apresentando bons desenvolvimentos em áreas de solos degradados.

Tags: caatinga
Artigo Anterior

Receita Federal vai ampliar marcação de atendimento pela internet

Próximo Artigo

Esta pensando em vender seu smartphone? Leia este texto antes

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Corrida do Algodão da Abapa 2025
Atualidade

Corrida do Algodão da Abapa 2025 bate recorde de público e celebra os 25 anos da entidade

Treinamento na ABAPA
Economia

Segurança em alta: CT da Abapa promove capacitação sobre legislação do trabalho em silos

Café numa peneira
Negócios no Campo

Conab estima queda na produção de café

Próximo Artigo

Esta pensando em vender seu smartphone? Leia este texto antes

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Fachada Almacen Pepe

Almacen Pepe entra em processo de recuperação judicial em Salvador

Galpão de estoques

Simpress inaugura hub logístico em Salvador para descentralizar operação

Rodrigo Pimentel, Jerônimo Rodrigues e Marcius Gomes

Governador Jerônimo Rodrigues anuncia novos secretários da Saeb e Secti

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

Maxx Passos e Jerônimo Rodrigues

Max Passos é nomeado novo diretor-geral do DETRAN-BA

Evento ABAPA

Comemorando 25 anos, Abapa promove Dia do Algodão com inovação e visão de futuro

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Jorge Khoury, Ana Paula

Prefeitura e Sebrae firmam parceria para estimular economia criativa em Salvador

Jivânia Costa

Projetos sociais da Bracell beneficiam 75 mil pessoas na Bahia

Fachada do banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

Vista aérea da Saudali

Saudali reforça presença na Bahia e apresenta portfólio completo na Superbahia 2025

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Jorge Khoury, Ana Paula

Prefeitura e Sebrae firmam parceria para estimular economia criativa em Salvador

Jivânia Costa

Projetos sociais da Bracell beneficiam 75 mil pessoas na Bahia

Fachada do banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

Vista aérea da Saudali

Saudali reforça presença na Bahia e apresenta portfólio completo na Superbahia 2025

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fernanda Carvalho

A vida presta. A arte também

NOTAS DE BOLSO

Refém da pobreza

Atakarejo

Atakarejo retoma obras de nova loja em Itabuna

varejo

13º salário: um alívio para famílias e esperança para o varejo baiano

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.