Em apenas cinco anos de atuação no mercado de soluções empresariais, a Solve Inteligência em Negócios já atendeu mais de trinta empresas, a exemplo da Kempetro, uma das maiores empresas de engenharia de projetos do Brasil, o Grupo Irmãos Franciosi, uma gigante do agronegócio do país e a distribuidora Santa Lúcia, um grande player regional de combustíveis no Rio Grande do Sul, assim como no mercado imobiliário, indústria, varejo, transporte e outros.
Ao BadeValor, o diretor de Inteligência em Negócios, Renato Penna, disse que a intenção, além de expandir a marca no país, é de que a empresa se torne uma “boutique de soluções” para atender às pequenas e médias empresas nas principais verticais que elas demandem. “Já atuamos em cases distintos e de setores diferentes que nos desafiaram a pensar soluções sofisticadas para cada um. Então apostamos em uma plataforma tecnológica que dá mais agilidade e integridade de informações. Com isso, acreditamos que atuaremos em grande parte das soluções de crédito que, em geral, virá dos mercados de capitais. A nossa visão é de que a Solve seja um dos dutos de recursos financeiros para empresas espalhadas em território nacional”, revela.

Segundo ele, o processo de expansão tem sido concentrado na formação de uma rede de parceiros estratégicos no Brasil, sendo esse modelo já desenvolvido nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraná. Além da Bahia, a Solve tem escritório em um dos endereços mais disputados de São Paulo, que é a Avenida Faria Lima, importante centro comercial e financeiro.
“Precisamos ficar mais próximos dos nossos provedores de soluções e parceiros estratégicos, que necessitam de boas originações de clientes. Ocorre que, na maioria dos casos, eles não conseguem acessar de forma diferenciada os clientes fora do eixo Rio-São Paulo”, observa Penna que tem larga experiência adquirida em instituições financeiras como o Banco de Crédito de Negócios (BCN), Bradesco, BankBoston e Safra.
Um dos principais diferenciais da Solve é o atendimento personalizado pelos sócios e profissionais gabaritados e com alto nível de experiência. “Isso fortalece a relação com o nosso contratante, além de dar a ele a tranquilidade de ter sempre um advisor sênior na discussão e resolução dos problemas. Um outro diferencial é o nosso acesso aos principais players do mercado financeiro, sejam eles bancos, securitizadoras, boutiques de M&A e fintechs de créditos. Isso faz a diferença na entrega de um portfólio diversificado, pensado sob medida a cada cliente”.
Assessoria especializada
Para Penna, a grande barreira do segmento é, ainda, a falta conscientização do empresariado em buscar assessoria especializada e que, em geral, ocorre uma negação por parte dos fundadores, principalmente se a empresa passar por momentos mais difíceis. “A tendência deles é a de postergar a busca por assessoria e isso pode tornar o processo ainda mais difícil para uma possível retomada”.
Em relação ao mercado baiano, o diretor disse que o momento é de entressafra dos grandes conglomerados. “Nós entendemos que é o momento de repensar o posicionamento do estado e da sua matriz econômica, para que possamos buscar as oportunidades no cenário geopolítico mundial e trazer para cá. A Bahia precisa saber aproveitar a enorme quantidade de investimentos que deveremos receber nos próximos 10 anos”, destaca.
Soluções empresariais
De acordo com Renato Penna, a Solve foi concebida para ser um hub de soluções para empresas, tanto para o dia a dia dos empresários, demandas de captação de recursos para capital de giro ou investimentos, como na assessoria na gestão financeira, planejamento estratégico, entre outros. “É preciso pensar em um modelo de negócio que possa atender essas necessidades. Quando fazemos a gestão dessas entregas, o empresário pode focar cada vez mais em outras frentes importantes do seu próprio negócio”.
Para isso é preciso fazer uma a reestruturação empresarial, que abrange uma série de disciplinas interligadas visando um ponto de virada nas empresas em dificuldades, sejam estas financeiras, sejam de processos, sejam de gestão. “Isso pode ocorrer desde a reestruturação de custos, passando por implantação de uma controladoria ou planejamento estratégico. Não há modelo padrão, pois cada empresa tem uma necessidade diferente com características e dinâmicas próprias”, explica Penna.
Assim, a Solve atua Desde M&A (fusões e aquisições), implantação de Controladorias, passando por captação de recursos por meio de home equity (refinanciamento de imóveis) ou securitização de recebíveis, por exemplo, até a formação e participação em Conselhos Consultivos, tendência para os próximos anos nas pequenas e médias empresas brasileiras.