O Grupo Maratá anunciou um investimento de R$ 129 milhões para reativar o Moinho de Trigo no Porto de Ilhéus, na Bahia. A nova unidade industrial terá capacidade instalada para processar 144 mil toneladas de trigo por ano, com início das operações previsto para julho de 2026. O empreendimento será voltado à moagem de trigo e produção de derivados, com a estimativa de gerar 80 empregos diretos e outros 100 indiretos.
O anúncio foi feito pelo diretor-geral do grupo, Frank Vieira, durante audiência com o secretário de Desenvolvimento Econômico (SDE), Ângelo Almeida, realizada nesta terça-feira (9).
De acordo com Vieira, além do setor agroindustrial, o moinho atenderá também as fábricas de ração animal, aproveitando o subproduto gerado pela moagem. Ele ressalta que a Bahia é hoje o maior mercado consumidor de trigo do Nordeste.
“A produção desse moinho vai ser toda dedicada ao consumo baiano, que é muito elevado. Existe um déficit no estado e esse foi o principal motivo para nossa instalação aqui. Além disso, o trigo gera um subproduto, que é a ração animal, e vimos no Sul da Bahia uma localização estratégica para atender essa demanda. Por isso escolhemos Ilhéus”, afirmou o diretor.
O executivo adiantou ainda que há um estudo em andamento para uma segunda fase de expansão do empreendimento, aproveitando a localização estratégica da Bahia para atender também outras regiões do país.
O secretário da SDE, Ângelo Almeida destaca que “Este é mais um investimento atraído para o interior do estado, que vai gerar emprego e renda para o povo baiano. O Grupo Maratá é uma das maiores empresas brasileiras do setor alimentício, com forte presença nacional, e será um elo fundamental para a cadeia agroindustrial de alimentos. A implantação do moinho auxilia na verticalização produtiva e fortalece a cadeia do trigo. A instalação em área contígua ao Porto do Malhado trará vantagens logísticas ao empreendimento”.