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Capa Economia Economia Baiana

Bahia perde 477 indústrias em um único ano e Ceará assume liderança do setor no Nordeste

REDAÇÃO por REDAÇÃO
21/07/2021
em Economia Baiana
Tempo de Leitura: 5 minutos
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Em 2020, as 5.576 unidades locais de empresas industriais em atividade na Bahia empregavam 215.000 pessoas (Foto: Manu Dias/GOVBA)

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A indústria seguiu diminuindo de tamanho na Bahia em 2019. Registrou queda no número de unidades locais pelo segundo ano consecutivo e teve redução no total de pessoas ocupadas, depois de dois anos de alta no emprego industrial.  Ainda assim, houve aumento nominal no valor gerado pelo setor no estado (uma aproximação da contribuição para o PIB). Isso levou a um avanço também na produtividade industrial (valor gerado por pessoa ocupada), que atingiu seu recorde em 12 anos, desde o início da nova série histórica da Pesquisa Industrial Anual do IBGE (PIA-Empresa), em 2007.

No ano pré-pandemia, estavam ativas em toda a Bahia 5.358 unidades locais de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas, um número 8,2% menor do que em 2018 (5.835), o que representou um saldo de menos 477 unidades industriais em funcionamento. A quantidade é a menor para o estado em nove anos, desde 2012, quando havia 5.139 unidades locais de indústrias.

Com essa diminuição, a Bahia caiu de oitavo para nono estado em número de unidades locais de empresas industriais do país, sendo ultrapassada pelo Ceará (5.399), que se tornou o líder do Nordeste nesse indicador.

Em 2019, a Bahia respondia por 2,9% das 183.798 unidades locais de empresas industriais com 5 ou mais pessoas ocupadas em atividade em todo o Brasil. São Paulo (29,9%), Minas Gerais (12,4%) e Rio Grande do Sul (10,3%) tinham as maiores participações.

Nacionalmente, também houve queda no número de unidades locais industriais entre 2018 e 2019, de 187.623 para 183.798 (-2,0% ou menos 3.825 em números absolutos), com reduções em 19 das 27 unidades da Federação. A Bahia teve o 4o maior recuo absoluto.

As unidades fabris em atividade na Bahia, em 2019, empregavam 215.922 pessoas, um contingente 0,9% menor (menos 1.937 trabalhadores) do que o existente em 2018 (217.859 pessoas ocupadas). Foi a primeira queda após dois crescimentos anuais seguidos no emprego industrial.

Com o resultado negativo em 2019, a Bahia se distanciou ainda mais do número de 2011, quando havia registrado o maior contingente de trabalhadores na indústria (246.721 pessoas). O número de 2019 foi 12,5% menor do que o de oito anos antes (menos 30.799 trabalhadores).

No país como um todo, o número de pessoas empregadas nas unidades locais industriais caiu 0,7% entre 2018 e 2019, de 7,193 milhões para 7,143 milhões de pessoas (menos 49.812 trabalhadores). Houve recuos em 19 dos 27 estados.

Apesar da queda no número de empresas e no pessoal ocupado, o valor da transformação industrial (VTI), ou seja, o valor líquido gerado pelas unidades locais industriais, descontados os custos de produção (uma aproximação do valor agregado pela indústria ao PIB), teve crescimento nominal (sem considerar a variação de preços no período) na Bahia, de 2018 para 2019. Foi o segundo aumento consecutivo no estado.

A indústria baiana gerou um VTI de R$ 56,151 bilhões em 2019, 1,3% maior do que no ano anterior (mais R$ 726 milhões).

Ainda assim, nesse período, a Bahia caiu de sétimo para oitavo maior valor de transformação industrial do país, ultrapassada pelo Pará. A indústria baiana respondia, em 2019, por 4,1% do valor gerado pelo setor nacionalmente, que foi de R$ 1,377 trilhão, 3,7% superior ao de 2018.

Em 2019, São Paulo respondia por quase um terço do total gerado pelas unidades locais industriais em atividade no Brasil (32,6%). Em seguida vinham Minas Gerais (11,5%) e Rio de Janeiro (11,3%).

Produtividade do trabalho  

O aumento no valor gerado pela indústria baiana em 2019, aliado à queda no número de trabalhadores no setor, levou a um recorde na produtividade (valor gerado por pessoa ocupada), que chegou a R$ 260.054/ocupado.

Houve um aumento nominal de 2,2% frente a 2018 (R$ 254.408), o segundo resultado positivo consecutivo para o indicador no estado, que subiu no ranking nacional da produtividade industrial, da 5a para a 4a posição.

Pará (R$ 611,0 mil/pessoa ocupada), Rio de Janeiro (R$ 452,4 mil) e Amazonas (R$ 432,9 mil) lideravam na produtividade industrial, em 2019.

No país como um todo, a produtividade das unidades locais industriais foi de R$ 192,8 mil por pessoa ocupada em 2019, 4,4% maior que em 2018.Os maiores crescimentos ficaram com Pará (31,4%), Rondônia (16,1%) e Piauí (15,4%).

Apenas cinco estados registraram queda na produtividade frente a 2018. Os piores resultados ficaram com Amapá (-20,0%), Distrito Federal (-9,4%) e Maranhão (-6,6%).

Indústria alimentícia 

Em 2019, a queda no número de unidades locais e no pessoal ocupado na indústria baiana foi puxada, em termos absolutos, pela fabricação de produtos alimentícios.

As unidades locais do segmento se reduziram de 1.423, em 2018, para 855 em 2019: -39,9% ou menos 568 unidades em funcionamento em apenas um ano. Ainda assim, a produção de alimentos continuou o setor com mais unidades na indústria baiana, representando 16,0% do total do estado.

A queda no número de unidades também refletiu na redução do pessoal ocupado no segmento alimentício baiano, que perdeu 1.575 trabalhadores entre 2018 para 2019, (-3,7%, de 42.189 para 40.614). Mesmo assim, seguiu como o principal empregador na indústria no estado, com 18,8% dos ocupados no setor.

Por outro lado, as atividades industriais que mais cresceram, em termos absolutos, entre 2018 e 2019, foram as seguintes: no número de unidades locais, a extração de minerais não-metálicos, com 49 novas unidades, chegando a 263 (+22,9%); no pessoal ocupado, a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados, que contou com mais 948 trabalhadores, chegando a 28.706 (+3,4%).

Enquanto, na Bahia, a indústria alimentícia tem mais unidades e emprega mais, os dois líderes históricos na geração de valor industrial são, respectivamente, a fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis e a fabricação de produtos químicos.

O primeiro segmento gerou, em 2019, R$ 15,9 bilhões (28,2% do VTI do estado), enquanto o segundo teve VTI de R$ 7,5 bilhões (13,4% do total). Juntos, responderam, portanto, por R$ 4 de cada R$ 10 gerados pela indústria na Bahia (41,6% do VTI do estado).

Entretanto, entre 2018 e 2019, quem mais puxou para cima o valor da transformação industrial baiana, em termos absolutos, foi a fabricação de bebidas, com um ganho de R$ 512,6 milhões em um ano (+24,1%). Em segundo lugar veio a fabricação de produtos alimentícios (mais R$ 472,0 milhões ou +10,4%) e, em terceiro, a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (mais R$ 379,8 milhões ou +8,7%).

Já a atividade com o maior ganho absoluto de produtividade do trabalho no período foi a extração de petróleo e gás natural, de R$ 1,3 milhão/ocupado, em 2018, para R$ 1,6 milhão/ocupado em 2019 (mais R$ 237 mil em um ano).

Bahia  perde participação no valor da indústria  

Mesmo com o aumento do VTI entre 2018 e 2019, a indústria baiana voltou a perder participação no valor gerado pelo setor no Nordeste.

Em 2007, a Bahia concentrava mais da metade do valor gerado pelas unidades locais industriais na região (51,9%). Dez anos depois, em 2017, a participação baiana chegou a seu patamar mínimo (39,6%). Após crescer em 2018 para 41,5%, o resultado para 2019 mostrou queda, indo a 40,6%.

As unidades locais industriais do Nordeste geraram, em 2019, R$ 138,2 bilhões.

Nos dez anos compreendidos entre 2010 e 2019, os únicos estados que ganharam participação no valor gerado pela indústria do Nordeste foram Pernambuco (de 16,1% para 21,0%), Maranhão (de 3,7% para 6,1%) e Ceará (de 13,8% para 13,9%).

Nesse período, a Bahia liderou a perda em pontos percentuais, caindo de 45,0% para os atuais 40,6%. Sergipe (de 4,5% para 3,6%) e Alagoas (de 3,7% para 2,8%) também tiveram reduções consideráveis da fatia regional.

Tags: BahiaCearáIBGEindústria
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