O estado da Bahia registrou seis negócios de fusões e aquisições durante o primeiro trimestre deste ano. Essa marca representa o dobro das negociações em comparação com as três transações registradas no mesmo período de 2015. Os dados constam em uma pesquisa realizada, trimestralmente, pela KPMG com 43 setores da economia brasileira.
Segundo a pesquisa, das seis operações fechadas entre janeiro e março de este ano, duas foram feitas pelo setor de serviços, uma na educação, uma de produtos de engenharia, uma de embalagem e uma de telecomunicação em mídia. Desse total, duas foram do tipo doméstica, duas do tipo CB1 (empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil), uma CB3 (empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil) e uma CB4 (empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil).
Nordeste – Na Região Nordeste, o número de fusões e aquisições, no primeiro trimestre, mais do que dobrou, registrando uma alta de 116%, se comparado com o mesmo período do ano passado. De janeiro a março de 2016, foram fechadas 13 transações contra seis em 2015.
Este ano, os estados que tiveram negociações foram os seguintes: Bahia (6), Ceará (1), Maranhão (1), Pernambuco (4), Piauí (1). Já no ano passado, das seis: Bahia (3), Ceará (1), Rio Grande do Norte (1), Paraíba (1).
“Passado o momento de indefinição política, que paralisou o ambiente de negócios, é esperada uma retomada gradativa da confiança de investidores”, afirma o diretor Paulo Siqueira.