O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) anunciou que 79% das rodovias federais da Bahia agora têm um índice “bom” de manutenção, segundo o Índice de Condição da Manutenção (ICM). É um salto impressionante comparado aos 46,1% registrados em dezembro de 2022.
Com este montante, o Governo Federal já garantiu que a malha rodoviária pública federal alcançasse índice histórico de 75,1% considerado “bom”, determinando vias mais seguras. O órgão federal afirma ter investido R$26 bilhões nos últimos dois anos em conservação e manutenção de estradas por todo o país.
Mas será que esses números refletem a realidade baiana? Na BR-101, por exemplo, trechos como os de Santo Antônio de Jesus mostram sinalização precária, acostamentos acanhados e ausência de projetos de duplicação, o que expõe motoristas a riscos diários.
A BR-324, ainda sob a gestão da ViaBahia, ficou de fora da avaliação. Mas uma coisa é clara: com os cuidados do Dnit, sua situação provavelmente seria bem diferente – e melhor.
Os desafios das rodovias baianas seguem evidentes. A Bahia, com mais de 6.700 km de estradas federais, precisa mais do que índices: merece infraestrutura à altura de sua importância econômica e social.
Números otimistas não apagam os buracos nem melhoram a sinalização. As estradas baianas exigem ações concretas – e rápidas. Algumas delas, como a 101, duplicação urgente.
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