O Produto Interno Bruto (PIB) da Bahia cresceu 4,8% no segundo trimestre de 2022 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Considerando-se a série com ajuste sazonal (2º trimestre de 2022 em comparação com o 1º trimestre de 2022), o resultado foi de 1,4%. No primeiro semestre de 2022, a variação em volume teve alta de 3,9%. Os dados foram divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI),
No 2º trimestre de 2022, o PIB baiano totalizou, próximo de R$ 109,2 bilhões, sendo que R$ 98,3 bilhões são referentes ao valor adicionado (VA) e R$ 10,9 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 22,3 bilhões, a indústria, R$ 22,2 bilhões, e os serviços, aproximadamente R$ 53,8 bilhões.
No 1º semestre de 2022, o PIB baiano totalizou R$ 202,4 bilhões sendo que R$ 179,8 bilhões são referentes ao VA e R$ 22,6 bilhões aos impostos sobre produtos líquidos de subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a agropecuária apresentou VA de R$29,5 bilhões, a indústria R$ 43,2 bilhões e os serviços R$ 107,1 bilhões.
Feijão
O grande destaque na economia baiana no segundo trimestre foi a alta em volume do setor industrial (+13%), seguido pelo setor da agropecuária (+4,2%) e dos serviços (+1,6%).
O crescimento em volume do setor agropecuário baiano foi puxado pelas culturas do feijão (+28,9%), milho (+13,6%) e café (+12,8%). Em relação à indústria, cabe destacar a elevada taxa da indústria de transformação (+19,8%) e as altas da eletricidade e água (+7,8%) e da construção (+7,6%). Retração apenas nas indústrias extrativas (-10,7%).
O setor de serviços do estado expandiu 1,6% no segundo trimestre do ano. Este crescimento deve-se em parte a liberação parcial do FGTS e a antecipação de pagamento do 13º salário de aposentados e pensionistas. Também contribuíram com o crescimento a alta no volume da atividade de transportes (+7,8%) e as atividades imobiliárias (+2,5%). A administração pública, atividade extremamente relevante no estado, obteve crescimento de 1,8% e o comércio, segunda atividade mais importante dentro da economia baiana caiu 6,5%.