A Loja das Torcidas – rede de franquias especializada em artigos esportivos – lançou recentemente um modelo novo de franquia para atrair novos interessados. O preço é mais acessível, e a modalidade, mais enxuta. “Em 2018 vamos apostar no quiosque para conquistarmos mais franqueados. Todo moderno, prezamos muito a questão da interatividade, seguindo o layout da nossa loja”, diz David Salgado, diretor de expansão da marca.
Segundo Salgado, neste modelo o cliente tem total acesso ao quiosque, “onde o atendente pode auxiliá-lo em suas escolhas oferecendo o melhor produto dentro da expectativa do mesmo, fugindo dos layouts atuais onde o consumidor fica do lado de fora e o atendente dentro. É como se fosse uma mini loja”.
De acordo o diretor, a expectativa de vendas é alta, mas estrategicamente estudada conforme seu plano de expansão que foca o país inteiro – principalmente por existir cidades com crescimento econômico significativo aonde a marca quer estar. “Já estamos fechando quatro contratos no estado da Paraíba. Pretendemos até o final de 2017, comercializar 10 unidades. E em 2018, traçamos como meta chegar ao total de 50 franquias distribuídas pelo Brasil”, disse Salgado, completando que, neste momento a rede mira em estados como São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Investimento de micro
David garante tratar-se de uma boa oportunidade para investidores, já que a operação conta com baixo custo operacional e valor de investimento acessível: R$ 75 mil. A quantia já conta com a taxa de instalação, taxa de franquia e capital de giro. Fatores cruciais para tocar o negócio.
“Apesar dos custos maiores para locação, manter lojas em shoppings pode ser muito rentável, principalmente pela diária movimentação de pessoas”, defende David, completando que, visualizando a oportunidade, a Loja das Torcidas prioriza os shoppings quando o assunto é expansão da marca.
Ele diz que esses centros atraem um fluxo natural de clientes para os lojistas. “Os shoppings já não são apenas locais de compras, se tornaram centros de lazer e entretenimento, e mesmo que muitos estejam apenas a passeio, quando se deparam com nossa vitrine acabam comprando. Muitas vezes por impulso – o que nos faz vender bastante”, explicou.
Faturamento
Segundo a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), em 2016 o setor faturou R$157,9 bilhões nos mais de 500 empreendimentos do país. O que resultou num crescimento de 4,3%. Neste período, mesmo com o cenário adverso, foram inaugurados 20 centros – um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior. Para 2017, a previsão é de que haja a abertura de 30 novos negócios no país. Destes, 13 cidades receberão o primeiro shopping. Entre novos empreendimentos, expansões e modernizações, a associação revela que o setor deve investir R$166 bilhões.
A Abrasce revela, ainda, que os shoppings centers preveem um crescimento de 5% nas vendas feitas pelos estabelecimentos. E o que contribui para isso é o aumento na visitação dos shoppings que já vem apresentando sinal de melhora. Após 11 meses seguidos de queda, com crescimento pelo segundo mês consecutivo, em fevereiro, a quantidade de consumidores que passaram por algum centro de compras no país foi 0,98% maior do que no mesmo mês do ano passado.
O profissional relata ainda, que o público diversificado também é uma vantagem. Pelo menos para marca, que busca justamente isso: atender a diversificação de classes sociais. Os produtos de futebol, MMA, Futebol Americano, Basquete, entre muitos outros, são ofertados a partir de R$19,90 até R$390.