O mercado de trabalho da Bahia andou na contramão do país em março. No mês passado, feram geradas, em todo o estado, 2.569 vagas com carteira assinada, consequência de 46.742 admissões e 44.173 desligamentos. No país, o saldo foi negativo: -43.196. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (24) pela Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
De acordo com o Caged, a construção civil liderou a abertura de novos postos de trabalho no estado, com um total de 1.636. Em seguida aparecem os setores de serviços (784), agropecuária (753), indústria (661), administração pública (141) e extrativa mineral (80). O comércio foi o úncio segmento da economia baiana a eliminar vagas formais em março, com menos 1.600 postos.
Com o resultado de março, a Bahia encerrou o primeiro trimestre do ano com um saldo positivo de 11.179 novos empregos celetistas.
País
O emprego foi positivo em oito estados: Minas Gerais (5.163 postos); Goiás (2.712); Bahia (2.569); Rio Grande do Sul (2.439); Mato Grosso do Sul (526); Amazonas (157); Roraima (76) e Amapá (48). Os maiores saldos negativos foram registrados em Alagoas (-9.636 postos); São Paulo (-8.007), Rio de Janeiro (-6.986); Pernambuco (-6.286) e Ceará (-4.638).
Entre as regiões, a maior queda ocorreu no Nordeste, com o fechamento de 23.728 vagas de emprego formal. No Sudeste, foram encerrados 10.673 postos; no Norte, 5.341; no Sul, 1.748; e no Centro-Oeste, 1.706.