A Braskem anunciou, nesta segunda-feira (4/11), que Roberto Bischoff deixará o cargo de diretor presidente no próximo dia 30, tendo a Novonor, na qualidade de acionista controladora da companhia, indicado Roberto Prisco Paraiso Ramos para assumir o cargo.
Roberto Prisco Paraiso Ramos é formado em Engenharia Mecânica pela UFRJ, com especialização em Gestão de Negócios pela Harvard Business School e mestrando em Finanças pela Universidade de Leicester.
Possui ainda extensa bagagem como conselheiro, empresário e executivo. Dentre alguns destaques de sua carreira, foi vice-presidente da Braskem de 2002 a 2010, liderando projetos estratégicos como a implantação do Projeto Etileno XXI no México, e por cinco anos liderou como diretor presidente a Ocyan, no mercado de óleo e gás, onde na sua última passagem concluiu o processo de desinvestimento da Novonor no negócio.
Roberto Prisco Paraíso Ramos, chegou a ser preso durante o escândalo do “petrolão”, em março de 2016. O executivo era presidente da Odebrecht Óleo e Gás em 2016, quando a Polícia Federal deflagrou a 26ª fase da Operação Lava Jato, envolvendo o grupo baiano. Ramos estava entre as pessoas presas temporariamente e depois liberadas.
Roberto Bischoff
Em dois anos à frente da Braskem liderando a empresa durante um intenso ciclo de baixa, Roberto Bischoff contribuiu diretamente com relevantes conquistas setoriais para a ampliação da competitividade da indústria petroquímica brasileira, juntamente com avanços operacionais expressivos como a formação da parceria com a SCG Chemicals na Tailândia e a ampliação da planta de eteno verde no Brasil, em linha com a avenida de crescimento em renováveis; e o avanço de 88% na construção do Terminal de Recebimento de Etano no México (TQPM), dentre outras realizações.
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