No primeiro quadrimestre de 2016, o Brasil contabilizou 674.975 novas empresas, o maior registro para o período desde 2010, de acordo com o Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas. O número é 4,1% maior que no primeiro quadrimestre de 2015, quando foram registrados 648.488 nascimento. A economia baiana, no entanto, foi na contramão. Foram criadas no estado de janeiro a abril 33.082 novas empresas – queda de 2,1% em relação ao mesmo período de 2015.
Em termos de quantidade de nascimentos, a Bahia registrou o sexto melhor desempenho, ficando atrás de São Paulo ficou (189.737 novas empresas), Minas Gerais (75.660), Rio de Janeiro (70.758), Paraná (43.630) e o Rio Grande do Sul (40.586).
O Amapá foi o estado que registrou a maior elevação no período: 26,3%. Foram 1.599 novas empresas nos quatro primeiros meses de 2016 contra 1.266 entre janeiro e abril de 2015). O Rio de Janeiro ficou em segundo lugar entre os estados que mais viram o número de novos empreendimentos crescerem, com 12,7% de variação positiva (70.758 novas empresas contra 62.802 no período anterior). Em terceiro, Santa Catarina, com 11,4% de elevação (29.076 no primeiro quadrimestre de 2016, e 26.096 no primeiro quadrimestre de 2015).
De acordo com os economistas da Serasa Experian, o aumento de novas empresas no primeiro quadrimestre foi puxado exclusivamente pelo surgimento de novos microempreendedores individuais (MEIs). Este movimento tem sido determinado, principalmente, pela perda de postos formais no mercado de trabalho (aumento do desemprego no país) por causa da recessão econômica, impulsionando trabalhadores desempregados a buscarem, de forma autônoma e formalizados, alternativas econômicas para a geração de renda.