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Capa Negócios

O reinado do dólar continua e as economias latino-americanas terão que fazer escolhas difíceis

REDAÇÃO por REDAÇÃO
17/10/2022
em Negócios, Negócios Locais
Tempo de Leitura: 3 minutos
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O reinado do dólar continua e as economias latino-americanas terão que fazer escolhas difíceis

De acordo com Richard, a força do dólar americano tem um efeito direto e inevitável sobre os preços das commodities

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“O domínio do dólar americano continuará, no quarto trimestre de 2022, levando a novas quedas nos preços das commodities, bem como juros altos sobre as dívidas em dólar”. A frase é da análise de mercado de Richard Perry, analista da Infinox, principal plataforma global de trading online.

De acordo com Richard, a força do dólar americano tem um efeito direto e inevitável sobre os preços das commodities (cotadas na moeda), em declínio desde março; em parte devido ao conflito na Ucrânia (por conta da exportação de trigo), mas também para outras commodities, como o cobre.

“Esses movimentos têm profundas implicações para as economias latino-americanas, já que 70% são relacionadas com as mercadorias exportadas. A questão para os exportadores é até que ponto essas quedas de preços serão atenuadas pela alta do dólar americano? No momento, este aumento parece marcado para continuar no trimestre atual e, provavelmente, irá além”, explica Richard.

No primeiro briefing trimestral da Infinox sobre o mercado latino-americano, Richard Perry descreveu a força do dólar como um recuo em “segurança” e “qualidade”:

“O cenário atual reflete a falta de alternativas em termos de moedas; as perspectivas de crescimento na Europa parecem sombrias e ainda permanece uma resistência considerável ao enfrentamento da inflação. A libra esterlina, por exemplo, foi atingida após o anúncio do chamado “mini-orçamento”, enquanto a China registrou pouco crescimento adicional no último trimestre. Esta última é de particular preocupação para os exportadores latino-americanos. A China provou ser um cliente importante e confiável para as commodities da região; portanto, a queda na demanda de soja da China este ano tem sido notável, podendo ser motivo de preocupação”, comenta o especialista.

Inflação

Richard descreveu a resposta da região ao aumento da inflação até o momento como “exemplar” em termos monetários, o que contrasta fortemente com as políticas da Europa e dos EUA, onde os bancos centrais estão mais relutantes em aumentar as taxas de juros.

“Há um claro consenso na América Latina sobre os grandes perigos associados à inflação, em comparação com outros índices econômicos, tais como dívida pública, desemprego e crescimento. A memória coletiva dos efeitos devastadores da inflação na região é suficiente para impor e manter taxas de juros suficientemente altas. Tal consenso é muito menos evidente nos mercados desenvolvidos, onde qualquer taxa de juros acima de 3% é provavelmente insustentável do ponto de vista político”, afirma Richard.

“De uma perspectiva comercial latino-americana, esta diferença criou enormes oportunidades de arbitragem para tomar empréstimos em euros a taxas relativamente baixas e tirar proveito das altas taxas na América Latina. O banco central do Brasil, por exemplo, elevou sua taxa Selic para mais de 13%, enquanto no mês passado, os bancos centrais do México e do Peru elevaram suas taxas de referência para 8,5% e 6,5%, respectivamente. Longe de serem “compensados” pela depreciação da moeda, esses diferenciais de taxas de juros estão sendo mantidos pelas moedas regionais, especialmente em relação ao euro, que tem sido superado pelo real brasileiro, pelo peso mexicano e, em menor grau, pelo sol peruano ao longo do ano. Acredito que essas oportunidades de comércio continuarão até o final do ano”, aposta Richard, explicando que, do lado político, o último trimestre mostrou que não existem “opções fáceis” para os governos ou bancos centrais na região.

“O dólar forte certamente inibirá os mercados de ações em todo o mundo, por que se preocupar em investir em ações quando os títulos do tesouro americano oferecem um rendimento maior e mais confiável? No entanto, o dólar forte também limita a margem de intervenção dos governos regionais de outras formas. O novo governo colombiano enfrentará uma restrição nas finanças públicas de 22,8% da dívida pública em dólares americanos; cada aumento percentual no dólar americano reduzirá o montante disponível para gastar em serviços públicos. Já o próximo governo brasileiro enfrentará menos problemas neste sentido, uma vez que a dívida em dólares representa apenas 11% do valor total da dívida. Entretanto, credores e investidores estarão atentos aos gastos públicos; se Lula vencer (em 30 de outubro), por exemplo, a pergunta permanece: o quanto ‘eficientes’ serão os gastos do novo governo para evitar aumento da inflação e uma moeda em queda?”. Essas perguntas refletem uma decisão, tanto social quanto econômica, quanto o desemprego será tolerado pelos cidadãos para enfrentar a inflação e voltar ao crescimento econômico? Na América Latina, essa discussão está em questão”, conclui.

Tags: dólarRichard Perry
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