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Galvani LEM

Imagem aérea do Complexo Industrial Luís Eduardo Magalhães - CILEM

Os planos milionários da Galvani para a Bahia

A empresa 100% brasileira, que tem faturamento líquido estimado em R$1,6 bilhão, investe R$500 milhões no estado e amplia a produção de fertilizantes

JOANA LOPO por JOANA LOPO
19/02/2024
em Negócios Locais
Tempo de Leitura: 5 minutos
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A Galvani – empresa de fertilizantes 100% brasileira – anunciou investimentos de mais de R$500 milhões na Bahia, com o objetivo de ampliar sua produção e atender à demanda do mercado agrícola. Serão cerca de R$200 milhões destinados à expansão do Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães, que deve dobrar sua capacidade de produção de fertilizantes, passando de 600 mil para 1,2 milhão de toneladas por ano até 2026.

Em Irecê, a empresa investirá outros R$340 milhões, que serão aplicados na nova fase de mineração e beneficiamento de fosfato. Na mesma cidade, a Galvani pretende implantar uma nova rota tecnológica que elimina a geração de rejeitos e a necessidade de barragem. Ao BA DE VALOR, o diretor-presidente da Galvani Fertilizantes, Marcelo Silvestre disse que essa tecnologia também reduz o consumo de água, reciclando 100% da água utilizada no processo e sem gerar efluentes.

Com essa operação, a Galvani espera produzir, anualmente, cerca de 350 mil toneladas de concentrado de fosfato, matéria-prima para a produção de fertilizantes fosfatados, e 600 mil toneladas de calcário, também usado para correção de solos nas lavouras.

“Essa nova fase de Irecê irá gerar, durante as obras de instalação, cerca mil empregos diretos e indiretos, com estimativa de outros 800 empregos durante a fase de operação. Já no complexo de LEM, que atualmente emprega 780 pessoas, serão gerados durante as obras cerca de 200 novos empregos temporários, com previsão de mais 60 empregos diretos na fase de operação”, afirma Silvestre.

De acordo com o diretor-presidente, o setor de mineração é importante para a Bahia, que também se destaca na produção agrícola, especialmente na região Oeste, que faz parte do Matopiba, uma área estratégica para o agronegócio brasileiro. “Atuamos em toda a cadeia de produção de fertilizantes, desde a mineração até a entrega. Possuímos um complexo industrial em Luís Eduardo Magalhães, inaugurado em 1992, quando a cidade ainda era conhecida como Mimoso do Oeste. A empresa apostou no potencial agrícola da região, que se confirmou nos anos seguintes”, conta.

Diretor-presidente da Galvani, Marcelo Silvestre (Foto: Divulgação/Galvani)

A empresa também tem unidades de mineração de fosfato em Irecê e Campo Alegre de Lourdes. “O fosfato é uma matéria-prima essencial para os fertilizantes. A unidade de Irecê está prestes a iniciar uma nova fase de operação, com licença ambiental já concedida. A previsão é que as obras comecem em julho deste ano. A unidade de Campo Alegre de Lourdes fornece fosfato para o complexo industrial de Luís Eduardo Magalhães desde 2005. Com essas atividades, a Galvani tem apoiado o crescimento da agricultura na Bahia, que é um setor fundamental para a economia do estado”, observa Silvestre

Expansão na Bahia

Embora a ideia de expansão remeta ao espaço físico, Silvestre ressalta que não está se referindo à ampliação espacial das unidades, mas sim à aplicação de novas rotas tecnológicas que permitam aumentar a atual produção. Para a Galvani, a nova fase da unidade em Irecê, com o uso de uma rota tecnológica a partir da calcinação, permitirá uma produção anual de 350 mil toneladas de concentrado fosfático, que é o insumo básico para a produção de fertilizantes fosfatados, e 600 mil toneladas anuais de calcário agrícola.

Em Luís Eduardo Magalhães, a expansão resultará na duplicação da capacidade de entrega da empresa, que saltará para 1,2 milhão de toneladas até 2026.

“A expansão da Galvani está focada em aumentar a disponibilidade de fertilizantes nacionais no mercado brasileiro, que ainda é altamente dependente do produto importado. Os investimentos previstos no Plano de Expansão irão beneficiar diretamente Luís Eduardo Magalhães e Irecê e, indiretamente, toda a região desses municípios. Só em Irecê, por exemplo, com a geração dos empregos, deve injetar, anualmente, cerca de R$31,3 milhões em massa salarial”, avalia.

Contrapartidas sociais

Na Bahia, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento social das comunidades onde atua, Silvestre diz que a empresa já apoia diversos projetos nas áreas de educação, cultura, saúde, esporte e meio ambiente. Em Irecê, destinou mais de R$1 milhão para iniciativas que beneficiaram cerca de 3.700 pessoas, em 2023, e darão continuidade este ano.

Também são responsáveis pela criação do Instituto Lina Galvani, uma organização voltada à transformação social, que investiu mais de R$18 milhões e atendeu mais de 30 mil pessoas em 20 anos de história. Outra ação é o Parque Vida Cerrado, um centro de conservação da biodiversidade, pesquisa e educação socioambiental que envolveu mais de 30 mil pessoas em suas atividades no Oeste baiano.

Faturamento e planos para 2024

Em 2022, a Galvani registrou um faturamento líquido estimado de R$1,6 bilhão. As unidades produtivas da empresa geram atualmente mais de 1200 empregos, considerando colaboradores diretos e terceirizados.

Para 2024, a estratégia da empresa é avançar com a implementação do Plano de Expansão, concentrando esforços no aumento da produção de fertilizantes no Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães, e na nova fase de mineração e beneficiamento de fosfato em Irecê, ambos na Bahia.

“Ano passado, diante de um cenário global desafiador caracterizado por guerras, inflação alta, juros elevados, e desaceleração econômica, a Galvani destacou-se pela sua notável capacidade de adaptação, alcançando seu recorde na entrega de fertilizantes. Este sucesso foi impulsionado por uma gestão estratégica eficiente, inovação contínua, investimento no capital humano e em projetos sustentáveis, como os mencionados: Parque Vida Cerrado e o Instituto Lina Galvani, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento social e a conservação ambiental”, disse Silvestre.

Pontos fortes e fracos do mercado

De acordo com o diretor-presidente da Galvani, o mercado de fertilizantes no Brasil ainda é altamente dependente da importação de produtos, como mostram os dados da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), que indicam que cerca de 90% dos fertilizantes consumidos na agricultura do país são importados.

“Então, para falarmos do mercado nacional, é preciso também olhar para este mercado internacional. Ano passado, o mercado precisou se mostrar flexível e adaptável a um cenário repleto de incertezas diante de situações adversas. A guerra na Europa Ocidental e o início do conflito no Oriente Médio impactaram os preços, assim como a inflação, a alta dos juros e a desaceleração do crescimento econômico mundial – considerado um dos menores patamares nas últimas décadas”.

Silvestre ainda observa que enquanto as políticas restritivas à Rússia e à China diminuíram, houve aumento na disponibilidade internacional de fertilizantes, com escalada na produção de Marrocos, Arábia Saudita e Canadá. “Todos esses países são grandes produtores de fertilizantes mundiais. Essa maior disponibilidade fez com que o preço do fertilizante baixasse no mercado, permitindo uma melhor relação de troca para o agricultor, aumentando, portanto, o consumo de fertilizantes”.

Já no cenário nacional, ele diz que apesar do crescimento de 12% no número da entrega de fertilizantes registrado em 2023, em comparação com 2022 (dados da ANDA), o atraso nas chuvas no Centro-Oeste do país também foi um dos fatores importantes que limitaram a expansão do mercado.

Galvani

A empresa é 100% brasileira, com produção verticalizada de fertilizantes, que opera na mineração, beneficiamento, industrialização e distribuição destes insumos. Atua no setor de fertilizantes desde a década de 1960 e é líder em produção e distribuição no Matopiba, região agrícola que compreende os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia.

Possui um complexo industrial em Luís Eduardo Magalhães e uma unidade de mineração e beneficiamento em Campo Alegre de Lourdes, além de estar preparando uma nova fase de operação da unidade de mineração em Irecê – todos na Bahia. A companhia mantém também escritórios corporativos em Campinas (SP) e na capital paulista, além de estar desenvolvendo um novo projeto de fertilizantes no Ceará.

Para os próximos anos, a Galvani planeja investimentos da ordem de R$2,5 bilhões para ampliação dos negócios. Na Bahia, a empresa investe na implementação da nova fase da unidade de mineração e beneficiamento de fosfato no município de Irecê, que recentemente conquistou a Licença de Instalação, e na continuidade das obras de ampliação em andamento do seu complexo industrial de produção de fertilizantes em Luís Eduardo Magalhães.

No Ceará, a empresa investe para implementar o Projeto Santa Quitéria, que está em fase de licenciamento, e prevê a construção de um novo complexo para mineração de fosfato e produção de fertilizantes.

Este conjunto de ações que integram o plano de expansão da Galvani tem como objetivo a ampliação da capacidade das operações atuais e a construção de um novo projeto integrado de mineração, produção e granulação de fosfatados, com investimentos em portos e centros de distribuição, para as regiões Norte e Nordeste.


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Tags: agriculturaBahiaCearádestaquefertilizantesGalvaniIrecêLuís Eduardo MagalhãesMaranhãomineraçãoPiauíSão PauloTocantins
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