Produção da indústria da Bahia cai 8%, informa o IBGE

Setembro foi um mês bem complicado para a indústria da Bahia. A produção do setor caiu 8% em relação a igual mês do ano anterior. Na comparação com agosto deste ano, também houve queda: de 1,6%. No ano, o segmento – que responde por mais de um terço da PIB estadual – já acumula queda de 4,7%, de acordo com dados divulgados agora há pouco pelo IBGE.

Na comparação setembro de 2016/setembro de 2015, o setor industrial da Bahia mostrou decréscimo na produção de seis das 12 atividades pesquisadas. A maior contribuição negativa sobre o total global veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-28,1%), pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva, óleos combustíveis, gás liquefeito de petróleo (GLP) e álcool etílico.

Vale citar ainda os recuos vindos de metalurgia (-36,5%), de indústrias extrativas (-23,3%) e de produtos de minerais não-metálicos (-25,0%). Em sentido contrário, a atividade de veículos automotores, reboques e carrocerias (67,7%) exerceu o principal impacto positivo, impulsionada, em grande parte, pela maior produção de automóveis e peças ou acessórios para o sistema de direção ou suspensão para veículos.

Os pesquisadores do IBGE destacam também os resultados positivos vindos de outros produtos químicos (6,9%) e de produtos alimentícios (11,8%), influenciados, principalmente, pelo avanço na produção de misturas de alquilbenzenos, polietileno linear, policloreto de vinila (PVC) e etileno não-saturado, no primeiro ramo; e de açúcar cristal, leite em pó, pastas de cacau, massas alimentícias secas, biscoitos e bolachas, no segundo.