Os fundos de investimento encerraram 2022 com alta de 7,1% no patrimônio líquido, passando de R$6,9 trilhões, em 2021, para R$7,4 trilhões. De acordo com os dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), o avanço não se repetiu na captação líquida (diferença entre aportes e saques), que ficou negativa em R$162,9 bilhões no ano (queda de 139,5% na comparação a 2021). O resultado negativo na captação líquida foi puxado, principalmente, pelas categorias de renda fixa, com resgates líquidos de R$48,9 bilhões no ano (contra captação positiva de R$232,7 bilhões em 2021), de ações e multimercados, com saídas líquidas de R$70,5 bilhões e de R$87,6 bilhões, respectivamente (em 2021, essas classes tiveram aportes de R$5,4 bilhões e R$68,8 bilhões, na mesma ordem).