A produção da indústria baiana amargou em outubro uma queda de 7,4% em relação a igual período do ano passado. Na comparação com o mês imediatamente anterior (setembro/2016) a retração foi 0,3%. No ano, o setor já acumula uma queda de 4,6% conforme pesquisa divulgada na manhã desta sexta-feira pelo IBGE.
Na comparação outubro de 2016/outubro de 2015, seis das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. A maior contribuição negativa sobre o total global veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-20,0%), pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP), óleos combustíveis, gasolina automotiva e álcool etílico. Vale citar ainda os recuos vindos de metalurgia (-24,2%), de indústrias extrativas (-26,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-29,3%) e de produtos de borracha e de material plástico (-13,3%)
Em sentido contrário, as atividades de celulose, papel e produtos de papel (24,3%), de outros produtos químicos (8,7%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,3%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (13%) exerceram os principais impactos positivos, impulsionados, em grande parte, pelo aumento da produção de pastas químicas de madeira (celulose), na primeira; de buta dieno não-saturado, princípios ativos para herbicidas, misturas de alquilbenzenos ou alquilnaftalenos e etanolaminas e seus sais, na segunda; de automóveis, na terceira; e de tênis de material sintético montado e couros e peles de bovinos curtidos ao cromo, na última.