[dropcap]A[/dropcap]pesar da recessão do país e do momento complicado do mercado de construção civil no estado, o Iberostate Praia do Forte – braço imobiliário do grupo espanhol Iberostar – não tem do que reclamar de seus negócios na Bahia. Graças a alta do dólar, que chegou a passar de R$ 4, as casas e apartamentos de alto luxo construídos pela empresa no litoral norte baiano viraram, nos últimos meses, objeto de cobiça de europeus (italianos, suiços e fraceses) e – creiam – até de argentinos.
“Há dois anos, com o real valorizado, competíamos com Orlando e Miami, nos Estados Unidos. Agora não. Com a moeda brasileira mais barata, nosso negócio ficou ainda mais competitivo”, conta Joan Gutierrez, diretor comercial e de marketing do Iberostate.
Segundo ele, no ano passado, foram mais de 50 unidades vendidas, com um preço médio de R$ 700 mil. Um dos destaques foi o empreendimento Mediterrâneo II, com 48 unidades, e todas já vendidas. O Reserva do Mar, composto por 36 apartamentos de frente para a praia, que custam até R$ 2,3 milhões, atingiu 73% de comercialização.
Agora em abril, o grupo lança o Mediterrâneo III – mais 42 apartamentos, de 82 m² a 99,78 m², e que custam a partir de R$ 521 mil. E não deve parar por aí. A área do Iberostate em Praia do Forte comporta ainda mais 500 apartamentos e casas.
“A área do complexo é maior do que Praia do Forte. Mas vamos devagar. Lançamos, vendemos, cobramos, lançamos… Essa é a nossa cultura”, conta Gutierrez.