A Bahia criou no ano passado 30.858 novos empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta sexta-feira (24). Dos oitos setores da economia baiana, apenas um – a administração pública – encerrou o ano passado com saldo negativo de postos formais: -30.
O destaque no ano foi a recuperação da construção civil. O segmento liderou a geração de empregos com carteira, como um total de 11.551 vagas, acompanhado de perto pelo setor de serviços, com outras 10.046. Na sequeência aparecem o comércio (5.297), indústria de transformação (2.353), serviços industriais de utilidade pública (829), indústria extrativa mineral (614) e a agropecuária (198).
Em dezembro, quando tradicionalmente há mais demissões, foram fechados 11.374 postos de trabalho, resultado que decorreu da diferença entre 42.149 admissões e 53.523 desligamentos. Segundo a SEI, o registro para dezembro segue o predomínio na série histórica do referido mês (2009-2019). Entretanto, trata-se do melhor resultado para um mês de dezembro desde o registrado em 2013. No Nordeste, todos os estados fecharam postos com carteira assinada.
A Bahia foi seguida por Pernambuco (-5.358 postos), Maranhão (-3.421 postos), Ceará (-3.396 postos), Rio Grande do Norte (-3.133 postos), Paraíba (-2.992 postos), Piauí (-2.957 postos), Alagoas (-1.159 postos) e Sergipe (-1.013 postos). No país, o saldo ficou negativo em 307,3 mil vagas.