O segundo maior produtor de algodão do Brasil, o estado da Bahia conquistou fama pela alta qualidade da fibra. Visando ajudar os cotonicultores baianos a manter esse importante diferencial competitivo Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia e Embrapa Algodão realizam neste sábado, dia 2 de julho, o Dia de Campo do Algodão, com o tema “Qualidade da Fibra de Algodão”: o diferencial que agrega valor”. O evento acontecerá no campo experimental da Fundação Bahia, a partir das 7h30.
Na sexta-feira, 1º de julho, a Abapa fará a abertura da programação, com as tradicionais palestras que antecedem o Dia da Campo, às 19h, no Quatro Estações Espaço e Eventos, em Luís Eduardo Magalhães. O evento é voltado especificamente para produtores e convidados, e vêm com temas sobre o combate ao bicudo-do-algodoeiro e boas práticas de manejo nas lavouras.
Durante o dia de campo serão apresentados aos produtores todos os manejos que impactam na qualidade da fibra, do plantio a colheita, e da pós-colheita ao beneficiamento. “Serão abordadas questões como a escolha das cultivares, o manejo correto dessas cultivares, cuidados com pragas como a mosca branca e pulgões, visando prevenir a caramelização da fibra, regulagem de colheitadeira, separação dos fardos de acordo com as cultivares e sua qualidade inerente”, adianta o analista da Embrapa Algodão, Fabiano Perina. “Há muitos gargalos que fazem com que o produtor perca a qualidade da fibra no beneficiamento, resultando no deságio da fibra e menor rentabilidade”, avalia Perina.
Programação – A programação será dividida em três estações, com palestras sobre Adoção de novas cultivares de algodão para o Oeste da Bahia, Cultivares Bolgard II com genética Embrapa e Fundação Bahia, Benefícios do Sistema Plantio Direto e de plantas de cobertura para o algodoeiro, Uso eficiente de água no sistema de cultivo, Evolução da qualidade de fibras na Bahia e Qualidade de fibra: do plantio à colheita.
Entre os palestrantes do Dia de Campo do Algodão estão os pesquisadores da Embrapa Algodão, Júlio Bogiani, Camilo de Lelis Morello, Nelson Suassuna e João Henrique Zonta, o pesquisador da Fundação Bahia, Murilo Pedrosa, e os consultores Eleusio Curvelo Freire, da Cotton Consultoria, e Geraldo Pereira, da Equipe.