Estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostra que o Gás Natural Veicular (GNV) segue competitivo na Bahia. A economia com GNV pode variar no estado de 49% (ante a gasolina) a 55% (etanol). Conforme dados levantados na primeira semana de junho pela ANP, o metro cúbico de GNV custa R$ 2,39. Já o litro de gasolina custa R$ 3,83 e o de etanol, R$ 2,98. Para rodar 100 km é preciso pagar R$ 18 (GNV), R$ 36 (gasolina) e R$ 40 (etanol).
Em oito dos 17 estados analisados no levantamento de junho, a economia proporcionada pelo GNV é superior a 55% frente ao etanol: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Quatro outros estados têm percentual de economia variando entre 51% e 55%: Bahia, Ceará, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Em relação à gasolina, o GNV apresenta economia na casa dos 50% em quatro estados: Alagoas,Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa economia é superior a 45% em 12estados, incluindo Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.
Competitivo – Os estados em que o GNV é mais competitivo, em média, são Rio de Janeiro (62% sobre o etanol e 57% sobre a gasolina), Pernambuco (59% e 55%, respectivamente) e Alagoas (60% e 52%, respectivamente).
No Rio, o quilômetro rodado com GNV sai por R$ 0,16, ante R$ 0,37 (gasolina) e R$ 0,41(etanol). Para rodar 100 quilômetros no Rio, por exemplo, um motorista gasta R$16 com GNV, R$ 37 com gasolina e R$ 41 com etanol.
São Paulo é o estado em que o GNV apresenta o menor custo por quilômetro rodado com GNV: R$0,15 — esse custo é de R$ 0,32 para a gasolina e de R$ 0,29 para o etanol. Isso significa que, para percorrer 100 quilômetros, um carro com GNV precisa de R$15 enquanto com gasolina a conta chega a R$ 32 e com etanol, baixa para R$ 29.
“A competitividade do GNV aumentou significativamente em 2015, principalmente no último quadrimestre. E o cenário prossegue animador nesse primeiro semestre de 2016. Um sinal disso é o aumento do número de conversões e o crescimento do consumo de GNV nos postos em relação a 2015. Mais um motivo para o Brasil incentivar ainda mais o GNV, não só para carros de passeio, mas como opção parao transporte público”, afirma o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.