Entidade representativas do setor de varejo da Bahia lementaram neste sábado (6) à noite a decisão do governador da Bahia, Rui Costa, e do prefeito de Salvador, Bruno Reis, de manter as lojas do comércio da capital fechadas até o próximo dia 15 de março. Em nota, Fecomércio-BA, FCDL Bahia, CDL Salvador e Associação Comercial da Bahia solicitaram “imediatas contrapartidas do poder público frente a decisão tão extrema”.
As entidades recordam que no ano passado a crise foi terrível para todos e, ainda assim, o setor empresarial obteve subsídio do governo federal para pagar os funcionários, além de algumas linhas de crédito que foram facilitadas.
“Este ano, nem com essas iniciativas os empresários podem contar, criando um ambiente de absoluto abandono à própria sorte, deixando as empresas sem saber como honrar com as folhas de pagamento sem terem faturamento ou empréstimos”, afirma as entidades empresariais.
Ainda na nota, os empresários pedem a aquisição urgente de vacinas; abertura de novos leitos; rígida punição para quem promove aglomerações irresponsáveis; apoio à criação de comitê público-privado para discutir medidas de combate à pandemia; parcelamento tributário para a sobrevivência das empresas; e concessão de linhas de crédito sem burocracia.
Estudo da Fecomércio estima que o comércio baiano perde, por dia, R$ 70 milhões com as medidas restritivas.