BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Sem categoria

“O que fizermos na exportação terá um impacto no Brasil inteiro”

REDAÇÃO por REDAÇÃO
04/06/2016
em Sem categoria
Tempo de Leitura: 3 minutos
A A
0

Peralta: "Tem dinheiro sobrando no mundo, muito dinheiro, que não vem para o Brasil" (Foto: GE/Divulgação)

Share on FacebookShare on Twitter

[dropcap]N[/dropcap]o comando do maior exportador de serviços do Brasil, a General Electric (GE), o engenheiro Gilberto Peralta explica que exportar é fundamental para a indústria brasileira, principalmente nesse momento de crise. No entanto, o que tem se observado, é uma redução constante das vendas brasileiras, principalmente de manufaturas. Nos últimos cinco anos, as exportações apresentaram sucessivas quedas, acumulando uma redução de 25% entre 2011 e 2015. E, no ano passado, registrou o pior cenário dos últimos dez anos, com retração de 21%. Para ajudar a resolver esse problema, Gilberto Peralta aceitou o convite da Confederação Nacional da Indústria (CNI) para presidir o Fórum da Competitividade das Exportações (FCE). Nessa entrevista para a Agência CNI de Notícias, Peralta fala do trabalho que será feito no Fórum, traça um diagnóstico dos obstáculos enfrentados pelos exportadores e apresenta soluções para o Brasil superar a crise.

Qual será o trabalho do Fórum da Competitividade das Exportações?

Vamos tentar descobrir, ou melhor, especificar, porque nós já sabemos, que atividades específicas temos que buscar e que políticas públicas vamos propor para ampliarmos as exportações. O que fizermos na exportação terá um impacto no Brasil inteiro. A questão é: nós temos que exportar produtos do Brasil, mas temos diversos entraves como a carga tributária, falta de financiamento à exportação, infraestrutura no porto, falta de estradas adequadas … Vamos analisar e apresentar uma pauta clara e direta do que precisa ser feito.

A GE é a maior exportadora de serviços do Brasil a partir de uma unidade totalmente industrial. O que o sr. encontra no seu dia-a-dia que afeta diretamente a sua competitividade?

O que eu vou falar não é novidade. É o custo da mão-de-obra, infraestrutura, mais especificamente de transporte. Posso dizer que muitas vezes o nosso problema não é tanto o imposto, mas a burocracia criada para esse imposto ser recolhido. Acrescente-se aos problemas conhecidos, as dificuldades no ambiente macro e microeconômico que vivemos nesse momento.

Por onde começar?

São necessárias três ou quatro iniciativas primárias e três ou quatro iniciativas secundárias, que devem ser tocadas em paralelo. Burocracia, infraestrutura e crédito à exportação são o início. Mas tem um monte de outras coisas. Tem que ter educação, inovação, mão-de-obra. O trabalhador coloca no bolso R$ 100, mas ele custa para a empresa mais de R$ 250. Tem que reduzir isso. Se quiserem melhorar o país, a própria CNI tem diversos documentos que apontam essa saída. Recentemente, apresentou a Agenda para o país sair da Crise 2016-2018. Se fizerem tudo aquilo que está no documento, esquece o 2018, porque o Brasil sairá da crise já em 2017. É uma agenda extremamente complexa e tem quase tudo que é necessário para melhorar.

Os problemas brasileiros são conhecidos. O que falta para resolvê-los?

Os problemas são bem conhecidos. São simples, não são difíceis. O que conserta o Brasil hoje? A reforma da previdência social, do sistema tributário, mexer na parte trabalhista. Agora é possível fazer isso? Não sei. A solução é simples, mas a implementação envolve tantos interesses que num sistema democrático se torna muito complicado. É preciso investir pesado em construir ferrovias, melhorar os portos, as rodovias…e o Estado brasileiro não precisa estar presente. Nós temos que liberar os investimentos para o sistema financeiro internacional. Tem dinheiro sobrando no mundo, muito dinheiro, que não vem para o Brasil porque o nosso sistema é extremamente complexo. Não existe segurança jurídica para que a pessoa invista e tenha certeza de que vai ter retorno do investimento dela, quando o governo senta e fica tentando controlar o ganho do capital, o investidor não vem. Se ele for eficiente, ele tem que ganhar o que for ganhar. Se for ineficiente, não vai ganhar nada.

Qual o conselho que o senhor daria para os exportadores brasileiros?

Tem que estar estruturado para exportar. É o nosso caso. Nós temos uma operação de exportação no Brasil, é um mercado nicho que a gente descobriu aqui para fazer isso. Agora é uma operação de longo prazo. Nós não estamos exportando porque não conseguimos vender no mercado brasileiro. Nós estamos exportando porque descobrimos a vocação da exportação aqui no Brasil. Quem se meter na exportação, porque acha que é a tábua de salvação, porque não consegue vender aqui dentro, tem um problema. Ele vai fazer um voo de galinha. Porque ele não vai ter qualidade, competitividade, toda a estrutura que precisa para suportar a exportação. E quando começarem a aparecer os primeiros problemas, ele vai parar de exportar. O exportador brasileiro tem que se preparar. Montar uma estrutura em que tenha inovação incorporada ao produto e qualidade para dar suporte ao cliente que recebe o produto dele.

Tags: CNIConfederação Nacional da IndústriaGEGilberto Peralta
Artigo Anterior

Varejo: Dia dos Namorados deve movimentar R$ 3,6 bilhões

Próximo Artigo

Aventura, estilo e 4×4 na nova versão Pajero Outdoor

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Painel sobre Recursos Humanos, no estande do Instituto Washington Pimentel na Bahia Farm Show, levanta desafios e soluções na gestão de pessoas
Sem categoria

Painel sobre Recursos Humanos, no estande do Instituto Washington Pimentel na Bahia Farm Show, levanta desafios e soluções na gestão de pessoas

Whashington Pimentel
Sem categoria

Washington Pimentel apresenta estratégias para alívio da pressão de caixa e reorganização financeira no agro durante a Norte Show 2025

Balanças de Pesagem Móveis
Sem categoria

Novas balanças de pesagem móveis reforçarão a Segurança Viária em rodovias baianas

Próximo Artigo

Aventura, estilo e 4x4 na nova versão Pajero Outdoor

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Operária na planta da Braskem

Braskem abre inscrições para programa de estágio 2026 com vagas para universitários e técnicos

Nova carteira de identidade

SAC inicia atendimento por ordem de chegada para nova carteira de identidade; veja postos

Rodrigo Pimentel

Rodrigo Pimentel é empossado como secretário de Administração da Bahia

Pessoas carreando replica do planeta terra

Salvador sediará o 3º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade com foco na COP 30

Plantação de algodão

Brasil se torna o maior exportador mundial de algodão em 2025

Quadra de tênis

Costa do Sauípe volta ao circuito mundial de tênis após 14 anos

BNDES e Senai vão repassar R$ 56 milhões para a indústria 4.0

BNDES e Senai vão repassar R$ 56 milhões para a indústria 4.0

Henrique Galvani

Arara Seed cria pilar com foco em terras degradadas e prevê captar R$ 200 milhões

Drone

Tecnologia no campo a favor do agronegócio baiano

Perspectiva ilustrada do terminal rodoviário

Chapada Diamantina terá novo Terminal Turístico e Rodoviário com investimento de R$ 10,7 milhões

Receita Federal publica norma que equipara fintechs a bancos; saiba mais

Operária na planta da Braskem

Braskem abre inscrições para programa de estágio 2026 com vagas para universitários e técnicos

BNDES e Senai vão repassar R$ 56 milhões para a indústria 4.0

BNDES e Senai vão repassar R$ 56 milhões para a indústria 4.0

Henrique Galvani

Arara Seed cria pilar com foco em terras degradadas e prevê captar R$ 200 milhões

Drone

Tecnologia no campo a favor do agronegócio baiano

Perspectiva ilustrada do terminal rodoviário

Chapada Diamantina terá novo Terminal Turístico e Rodoviário com investimento de R$ 10,7 milhões

Receita Federal publica norma que equipara fintechs a bancos; saiba mais

Operária na planta da Braskem

Braskem abre inscrições para programa de estágio 2026 com vagas para universitários e técnicos

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Miguel Gomes

Tecnologia impulsiona o despertar de lideranças em saúde no século 21

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

NOTAS DE BOLSO

Bandeira da FGV

FGV anuncia cursos gratuitos e online nas áreas de tecnologia, dados e inteligência artificial

Preparação de remessa da Shopee

Shopee amplia logística e reduz prazo médio de entrega em dois dias no Brasil

Refém da pobreza

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.