A geração de empregos com carteira assinada perdeu fôlego na Bahia em outubro. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na tarde desta quarta-feira (27/11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no mês passado, foram registrados, em todo o estado, 82.210 contratações e 82.789 demissões, resultando assim num resultado negativo de 579 vagas formais.
Além da Bahia, apenas Goiás e Mato Grosso acumularam saldos negativos em outubro. Na Região Nordeste, Pernambuco liderou a criação de vagas, com um total de 5.010, seguido de Alagoas com outras 3.445.
De acordo com o levantamento, o resultado negativo do mercado de trabalho formal da Bahia, em outubro, foi puxado pelo setor da construção civil, que eliminou 1.913 postos de trabalho. A indústria cortou outras 943 vagas. O maior número de demissões ocorreu no segmento de petróleo e gás (-702). Em sentido contrário, o comércio gerou 1.731 novos postos, o setor de serviços apenas 532 e a agropecuária 16.
Apesar do desempenho sofrível de outubro, no acumulado do ano, o saldo da Bahia no ano é animador. De janeiro a outubro, foram criaadas 96.072 vagas com carteira, o sexto melhor resultado do país, atrás apenas de São Paulo, Minas, Paraná, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Brasil
Em todo o país, em outubro, foram gerados 132.714 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 2.222.962 admissões e 2.090.248 desligamentos no mês. No acumulado do ano, o saldo chegou a 2.117.473 empregos, positivo nos 5 grandes agrupamentos econômicos e em todos os estados.
No acumulado dos últimos 12 meses (novembro de 2023 a outubro de 2024), o saldo alcançou 1.787.839 postos de trabalho, resultado 22,7% maior que o saldo observado no período de novembro de 2022 a outubro de 2023, quando foram gerados 1.457.232 postos formais.
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