O VivaReal, plataforma digital que conecta imobiliárias, incorporadoras e corretores com consumidores que buscam um imóvel, apresenta o índice DMI-VivaReal, com análises referentes a indicadores do setor imobiliário. No segundo trimestre de 2016, a amostra contemplou 30 cidades em diferentes regiões do País e considerou mais de 2 milhões de imóveis residenciais usados disponíveis para compra ou aluguel. O preço médio do m² para aluguel em Salvador apresentou desvalorização nominal de 4,6%, quando comparado com junho de 2015. Considerando a inflação, os valores apresentaram queda real de 15%. O IGP-M acumulado no período foi de 12,2%.
Em junho de 2016, o valor médio do m² para venda em Salvador teve valorização nominal de 3,4%, quando comparado com o mesmo período de 2015. No entanto, quando levamos em consideração o índice de inflação acumulado do período – IPCA em 8,82% – o m² para venda apresentou desvalorização real de 5%.
Na capital baiana, os bairros com as maiores valorizações nominais para venda foram Jardim Apipema (23,8%), Federação (22,1%), Campo Grande (16,8%), Canela (16,5%) e Rio Vermelho (11,1%). Já os mais desvalorizados foram Jaguaribe (-18,8%), Pituaçu (-6,3%), Jardim Armação (-2,1%), Patamares (-1,9%) e Amaralina (-1,8%). “Além do aumento da disponibilidade de imóveis para locação, também podemos notar um aumento da oferta do aluguel mais barato, aquele que não ultrapassa mil reais. Esse cenário somado a maior flexibilidade de negociação proporcionada pela instabilidade da economia é o que ajuda a diminuir o valor médio do m² para aluguel”, comenta Lucas Vargas, CEO do VivaReal.
Os bairros mais procurados pelos consumidores para compra são Pituba, Imbuí, Piatã, Barra e Itapuã. Para alugar, os consumidores buscaram mais imóveis em Pituba, Costa Azul, Rio Vermelho, Caminho das Árvores e Imbuí.
Demanda por compra segue crescendo – O índice DMI-VivaReal também acompanha a demanda por aluguel e compra em Salvador. Em março, a demanda por imóveis para compra voltou a superar a por aluguel e continuou crescendo no segundo trimestre. A busca por compra fechou o mês de junho em 58% contra 42% de procura por locação. “Historicamente a busca por imóveis para compra sempre foi maior do que a para aluguel. A tendência é que a demanda continue mais equilibrada no resto do ano. No entanto a diferença entre a procura por locação e compra deve permanecer mais próxima”, completa Vargas.