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Capa Economia

Oi sai da recuperação judicial e foca em serviços digitais

REDAÇÃO por REDAÇÃO
15/12/2022
em Economia, Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 4 minutos
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Oi sai da recuperação judicial e foca em serviços digitais

Rodrigo Abreu: “Daqui para a frente, iniciamos uma nova série de desafios bastante críticos, fundamentais para o nosso sucesso futuro"

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A Oi encerrou ontem, depois de seis anos, seu processo de Recuperação Judicial (RJ), considerado um dos maiores e mais emblemáticos do país. A companhia entra agora em uma nova fase focada na expansão dos serviços digitais por fibra ótica, buscando restabelecer a sua sustentabilidade e viabilidade de longo prazo. “Com o fim do processo de recuperação judicial, a companhia atinge um marco muito importante. Foi, sem dúvida, um dos maiores processos de recuperação judicial do país, que ajudou inclusive a introduzir aperfeiçoamentos na própria revisão da Lei de RJ, criando novos parâmetros e meios de negociação entre empresas e credores, procurando principalmente preservar o papel econômico e social do grupo empresarial” afirmou o CEO da Oi, Rodrigo Abreu.

Virada a página da RJ, as principais metas da Oi passam a ser a aceleração das receitas dos negócios core e busca e criação de novas fontes de receita; a sua transformação organizacional e readequação da sua estrutura de custos; o equacionamento dos passivos operacionais e regulatórios da concessão de telefonia fixa e suas operações legadas; e a continuidade das negociações com seus credores financeiros, visando a otimização do seu perfil de endividamento e a busca de sustentabilidade e viabilidade de longo prazo.

“Daqui para a frente, iniciamos uma nova série de desafios bastante críticos, fundamentais para o nosso sucesso futuro. É importante entender que ainda temos necessidades de resolver questões importantes relativas ao nosso futuro, incluindo o trabalho cada vez mais intenso para o crescimento de nossas operações e desenvolvimento de novas fontes de receita, a contínua busca pela eficiência e simplificação da empresa e redução de seus custos”, explicou.

Originalmente com mais de 55 mil credores habilitados e um valor global de um passivo da ordem de R$ 65 bilhões, e por ser prestadora de um serviço essencial e estratégico em todo o território nacional, a Recuperação Judicial da Oi envolveu enormes desafios. Um dos mais importantes foi a busca de alinhamento e compatibilização de interesses e visões sobre a reestruturação da companhia, considerando a diversidade de perfis de credores: bancos e agências de fomento nacionais e internacionais, Anatel, detentores de bonds, grandes e médios fornecedores, pequenos credores espalhados pelo Brasil e no exterior, além de credores trabalhistas, o que resultou na celebração de mais de 60 mil acordos.

Segundo Abreu, ao longo desse processo, a companhia passou por diversas mudanças significativas. “Desenvolvemos e temos executado um Plano Estratégico de Transformação que aponta para uma nova missão e visão e nos devolve a ambição de conquistar a liderança de mercado nas áreas em que atuamos” disse, lembrando que a nova estratégia, aprovada em Assembleia Geral de Credores, trouxe mudanças importantes para a execução desse processo. “Fizemos captações de financiamentos adicionais que foram extremamente críticos para a continuidade de nossos investimentos para o futuro”, acrescentou.

Dívida líquida

Ao fim do processo de RJ, a dívida líquida foi reduzida para R$ 18,3 bilhões a valor justo, no final do terceiro trimestre deste ano. Foram liquidadas as dívidas com o BNDES, em valor superior a R$ 4,6 bilhões, além de todas as dívidas não concursais realizadas durante o processo de recuperação para a manutenção da viabilidade operacional da companhia e sua preparação para o processo de transformação estratégica, o que permitiu, por exemplo, o lançamento bem-sucedido de sua operação de banda larga em fibra ótica, hoje a segunda maior do país com cerca de 4 milhões de usuários.

Entre as mudanças destacadas pelo CEO estão a venda da operação móvel, uma das mais complexas realizadas no mercado brasileiro, e a criação da V.tal, que inaugurou no Brasil o modelo de separação estrutural da infraestrutura de fibra ótica. Além disso, ele ressaltou a implantação de um programa intensivo de eficiência operacional e redução de custos, a simplificação da estrutura e de processos como pontos importantes para a sustentabilidade da Oi.

No curto prazo, um dos desafios da companhia será o equacionamento definitivo da concessão e suas operações legadas, incluindo os processos de arbitragem relativa à insustentabilidade da concessão e de migração para o modelo de autorização, bem como a continuidade das negociações com credores financeiros, visando à otimização do perfil de endividamento e a busca de sustentabilidade e viabilidade de longo prazo. “Não pouparemos esforços para fazer tudo o que seja necessário para que sigamos sendo bem-sucedidos em nossas conquistas” garantiu.

Em paralelo ao processo de encerramento da supervisão judicial, conforme informado no Fato Relevante divulgado outubro, a Oi também iniciou tratativas com seus credores, com auxílio dos assessores financeiros da Moelis & Company, visando otimizar o seu perfil de endividamento e, garantir, assim, o compromisso de dar sequência à execução do seu Plano Estratégico e continuar a realizar todas as ações necessárias para restabelecer a sua sustentabilidade e viabilidade de longo prazo.

Estruturalmente, a nova Oi será formada pela Oi Fibra, voltada para o mercado de Consumidores e Pequenas e Médias Empresas; a Oi Soluções, a unidade integradora de soluções de TI e conectividade para grandes empresas no mercado B2B; a relevante participação acionária na V.tal, a maior empresa de infraestrutura e rede neutra do país; e por duas subsidiárias integrais, a Serede e a Tahto, voltadas para serviços de rede e logística e serviços de atendimento e relacionamento com clientes em todo o país respectivamente. Além disso, a Oi continua a operar os serviços de suas obrigações como concessionária de telefonia fixa e demais serviços baseados em infraestrutura legada.

“Temos uma nova Oi, mais leve, que tem como estratégia a expansão da fibra ótica e dos serviços digitais, em linha com a tendência de crescimento da digitalização em todos os setores da economia. Vamos perseguir a visão de levar a companhia à liderança do mercado de conexões por fibra, com banda larga de altíssima velocidade, acompanhada de soluções digitais e de TI para pessoas e empresas em todo o Brasil. Com isso, seguiremos atuando em nossa missão de criar novos futuros, levando a vida digital para todos, e com certeza poderemos ajudar a construir uma Oi melhor para um Brasil mais conectado e com mais oportunidades”, disse.

Tags: AnatelBNDESOi
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