A cesta básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.736 cotações de preços realizadas em 100 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$553,64 no mês de julho de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve redução de 1,01% – uma diminuição de R$ 5,67 em relação a junho, em termos nominais. Trata-se, assim, do segundo recuo mensal consecutivo do custo da cesta básica de Salvador.
Dos 25 produtos da cesta básica, 11 produtos apresentaram redução: queijo prato (-14,73%), carne de segunda (-13,37%), carne de primeira (-11,16%), feijão (-6,08%), queijo muçarela (-5,64%), pão francês (-2,39%), carne de sertão (-2,07%), cenoura (-1,16%), frango (-1,10%), açúcar cristal (-0,93%) e manteiga (-0,49%). Enquanto 14 itens registraram alta nos preços, a saber: ovos de galinha (14,25%), flocão de milho (8,00%), tomate (6,32%), cebola (5,41%), leite (4,11%), linguiça calabresa (3,72%), maçã (3,69%), óleo de soja (3,39%), café moído (2,56%), macarrão (1,87%), banana-prata (1,79%), arroz (1,01%), farinha de mandioca (0,83%) e batata inglesa (0,69%).
O subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 3,03% e foi responsável por 37,59% do valor da cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – diminuiu 1,91% e foi responsável por 34,64% do valor da cesta no mês de julho.
Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma cesta básica foi de 99 horas e 45 minutos, o que equivale ao comprometimento de 45,34% do valor líquido de um salário mínimo de R$1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.