A Moura Dubeux (MDNE3), maior incorporadora do Nordeste, encerrou o segundo trimestre de 2025 com lucro líquido recorde de R$ 120 milhões, alta de 60,6% em relação ao mesmo período de 2024. O resultado refletiu margem líquida de 18,1% e retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 21%, o maior da história da companhia.
O desempenho foi impulsionado pelo forte avanço operacional, pelo crescimento expressivo de lançamentos e pela estratégia de monetização de terrenos, com lançamentos de R$ 1,86 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV) — alta de 192,4% em um ano — incluindo projetos como o Lucena Plaza, em Recife (PE), e o Mansão Seara, em Fortaleza (CE). As vendas e adesões líquidas chegaram a R$ 1,19 bilhão, crescimento de 142,5% na comparação anual
A receita líquida somou R$ 665 milhões, avanço de 69,6% em relação ao 2T24, enquanto o lucro bruto atingiu R$ 221 milhões, com margem bruta de 33,3%.
O landbank da empresa fechou junho com 53 terrenos, equivalentes a R$ 9,5 bilhões em VGV Bruto potencial, sendo 70% adquiridos via permuta. A incorporadora também mantinha 61 empreendimentos em andamento, totalizando mais de 13 mil unidades e R$ 8,9 bilhões em VGV Bruto.
A dívida líquida encerrou o trimestre em R$ 182 milhões, equivalente a 10,7% do patrimônio líquido, garantindo baixa alavancagem e flexibilidade para novos investimentos.
Segundo o CEO Diego Villar, a companhia inicia o segundo semestre com pipeline robusto e foco em manter margens, preservar caixa e remunerar o acionista.