BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Colunistas
  • Notas de Bolso
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
BA de Valor
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
Sem resultado
Ver todos os resultados
BA de Valor
PUBLICIDADE
Capa Economia Economia Brasileira

Economistas destacam inflação e taxas de juros mais baixas

REDAÇÃO por REDAÇÃO
10/12/2017
em Economia Brasileira
Tempo de Leitura: 3 minutos
A A
0

Para o mercado financeiro, a inflação deve ficar em 3,94% neste ano

Share on FacebookShare on Twitter

A menor inflação acumulada desde 1998 e a menor taxa básica de juros (Selic) desde o início da série histórica, em 1986, foram alguns dos destaques econômicos da última semana. Segundo economistas entrevistados pela Agência Brasil, os números mostram que o país está começando a sair da crise. Eles alertam, que a recuperação ainda é lenta e qu é preciso ter cautela e adotar medidas para que essa janela de oportunidade não se feche.

“A gente pode ser otimista ou pessimista. Se somos pessimistas, dizemos que está tão ruim que qualquer pequena melhora é muito boa e, se somos otimistas, dizemos que o país está crescendo e temos sinais que dão suporte, são pontos de vista. Para mim, está crescendo, sim, devagar, porque partimos de uma base muito baixa”, diz o professor Marcos Melo, que leciona finanças na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec-DF.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgada na sexta-feira (8), registrou acumulado de 2,5% de janeiro a novembro, o menor resultado para ese período desde 1998, quando a taxa ficou em 1,32%. Na quarta-feira (6), o Banco Central anunciou a redução da Selic de 7,5% ao ano para 7% ao ano. Com a redução, a taxa atinge o menor nível desde o início da série histórica do Banco Central.

“Acho que sim, há recuperação. O Brasil chegou ao fundo do poço, na maior recessão da história, que começou no segundo semestre de 2014 [e foi] até o final de 2016. Agora há uma recuperação, lenta, mas recuperação”, concorda o pesquisador Marcel Balassiano, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Balassiano ressalta que parte da redução da inflação deve-se à crise. “Em um período de crise, as pessoas ficam com menos dinheiro, há mais pessoas desempregadas, compra-se menos, e o preço não sobe tanto.”

Mesmo que a causa seja, em parte, a recessão, Melo afirma que o país tem de aproveitar esse momento. “Com a inflação controlada, abre-se a possibilidade para o Banco Central diminuir a taxa de juros. Isso permitirá um aumento da atividade econômica. Empresas têm maiores possibilidades de fazer investimentos, e isso significa abertura de vagas de trabalho, que aumentam o consumo e fazem a roda girar”, diz Melo.

Percepção da população

Os especialistas concordam que os indicadores apontam melhoras. No entanto, são mudanças graduais, ainda são sentidas pela população, em geral. “Uma coisa é a percepção da população, e outra é a realidade. A realidade mostra que, aos poucos, [a recuperação] está chegando para as famílias, para as pessoas em geral. Mas não significa que cada um dos brasileiros tenha melhora na qualidade de vida”, ressalta Melo. “É um processo lento e discrepante entre setores e até mesmo entre as regiões do país. Algumas estão se recuperando mais rapidamente e outras, encolhendo.”

Para Balassiano, a taxa de desemprego, que afeta diretamente a população, está em um nível muito alto, o que faz com que os indicadores ainda não sejam amplamente percebidos. O desemprego é sempre o último a “sair da crise”,, explica.

“O desemprego está diminuindo lentamente, ainda vai ser demorado. Fica difícil falar que está diminuindo, quando temos milhões de desempregados [12,7 milhões]. A taxa de emprego informal está crescendo mais que o formal, o que é normal em períodos de crise”, diz. “Para a população, o emprego é a variável mais importante”.

Essa situação ainda deve se manter. Conforme projeções do Ibre/FGV, o ano de 2017 deve fechar com 12,1% de desempregados. A média, ao longo do ano, deve ficar em 12,8%. No ano que vem, a média deverá ser de 12,4%, levemente inferior, e o ano deve fechar com taxa de desemprego de 11,5%.

Medidas são necessárias

Apesar de apontarem para melhorias, os números também mostram que é preciso cautela, observa o economista Fábio Bentes, chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Preços de produtos e serviços como energia e gás continuam subindo, e isso pode voltar a impactar nos demais produtos, aumentando os custos.

“Sempre que energia, butijão de gás, combustível aumentam, isso acaba se espalhando para outros preços”, afirma. Segundo o economista, nos últimos 12 meses, esses itens, chamados de preço administrado, tiveram aumento de 7,8%, enquanto os demais de preços livres, como roupas e alimentos, registraram alta de 1,2%.

“É preciso que o governo consiga calibrar melhor para o ano que vem esses reajustes, que consiga equilibrar suas contas para não precisar de taxas de juro reais tão elevadas. A inflação está em 2,5% e a taxa de juro real, em 4,5%. É muito alto. E sabemos que o calcanhar de Aquiles é a Previdência”, acrescenta Bentes. “Temos uma janela de oportunidade, é preciso preservar esse cenário para o ano que vem, dar sustentabilidade para não chegar à inflação absurda de 2015 [que foi de 10,67%].” (Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil)

Tags: Banco CentralCNCConfederação Nacional do ComércioIBGEinflaçãoIPCA
Artigo Anterior

MPF na Bahia ajuizou 306 ações contra atos de corrupção este ano

Próximo Artigo

Livro sobre os reais colégios jesuítas será lançado em Salvador

NOTÍCIAS RELACIONADAS

Operários na lavoura
Economia

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Exportação de carne bovina bate recorde em mês anterior ao tarifaço
Economia

Exportação de carne bovina bate recorde em mês anterior ao tarifaço

Carrinho de compra em supermercado
Economia

Inflação fecha julho em 0,26%; alimentos caem pela segundo mês seguido

Próximo Artigo

Livro sobre os reais colégios jesuítas será lançado em Salvador

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.

  • EM ALTA
  • COMENTÁRIOS
  • ÚLTIMAS
Fachada Almacen Pepe

Almacen Pepe entra em processo de recuperação judicial em Salvador

Galpão de estoques

Simpress inaugura hub logístico em Salvador para descentralizar operação

Rodrigo Pimentel, Jerônimo Rodrigues e Marcius Gomes

Governador Jerônimo Rodrigues anuncia novos secretários da Saeb e Secti

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

Maxx Passos e Jerônimo Rodrigues

Max Passos é nomeado novo diretor-geral do DETRAN-BA

Evento ABAPA

Comemorando 25 anos, Abapa promove Dia do Algodão com inovação e visão de futuro

Operários na lavoura

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Jorge Khoury, Ana Paula

Prefeitura e Sebrae firmam parceria para estimular economia criativa em Salvador

Jivânia Costa

Projetos sociais da Bracell beneficiam 75 mil pessoas na Bahia

Fachada do banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

Vista aérea da Saudali

Saudali reforça presença na Bahia e apresenta portfólio completo na Superbahia 2025

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

Operários na lavoura

Plano Safra: BNDES atinge R$ 10 bilhões de recursos aprovados

Jorge Khoury, Ana Paula

Prefeitura e Sebrae firmam parceria para estimular economia criativa em Salvador

Jivânia Costa

Projetos sociais da Bracell beneficiam 75 mil pessoas na Bahia

Fachada do banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 11,2 bi no primeiro semestre, queda de 40,7%

Vista aérea da Saudali

Saudali reforça presença na Bahia e apresenta portfólio completo na Superbahia 2025

Diego Villar

Moura Dubeux tem lucro recorde de R$ 120 milhões no 2º trimestre

PUBLICIDADE

COLUNISTAS

Miguel Gomes, CEO do Grupo Vivhas

Transformação digital na saúde: eficiência e experiência elevadas pela tecnologia

Miguel Gomes

Tecnologia, sustentabilidade e humanização: o que está no centro da saúde digital?

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Inteligência Artificial: a nova fronteira da fidelização de pacientes na saúde

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fed busca acalmar o mercado em meio a uma tempestade de mudanças

Fernanda Carvalho

A vida presta. A arte também

NOTAS DE BOLSO

Refém da pobreza

Atakarejo

Atakarejo retoma obras de nova loja em Itabuna

varejo

13º salário: um alívio para famílias e esperança para o varejo baiano

BA de Valor

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie
  • Contato
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

Siga-Nos

Sem resultado
Ver todos os resultados
  • Atualidade
  • Economia
  • Negócios
  • Sua Chance
  • Inovação
  • Notas de Valor
  • Colunistas
  • Business Lounge
  • Quem Somos
  • Contato
  • Anuncie
  • Política de Privacidade
  • Política de Cookies

© 2024 BA de Valor. Todos os direitos reservados.