A produção de algodão no Brasil deve aumentar 12%, na atual safra (2016/2017), para 1,44 milhão de toneladas de pluma, devido ao aumento de produtividade e melhoria de condições climáticas. O estado de maior destaque na Região Nordeste e segundo no país é a Bahia, com previsão de 295,6 mil toneladas produzidas.
As informações estão no Artigo do Caderno Setorial, publicação do escritório técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nordeste. O documento analisa dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e está disponível na internet no site www.bnb.gov.br/publicacoes-editadas-pelo-etene.
No Nordeste, o aumento deverá ser de 19%, com previsão de 336,9 mil toneladas, 53,3 mil toneladas a mais que no ano-safra 2015/2016, com o clima favorecendo o desenvolvimento das lavouras.
O Brasil é o quinto maior produtor e quarto maior exportador mundial da fibra. Apesar da queda, em 2016, de 11% nos estoques da China, maior importador mundial, a conjuntura do mercado externo ainda não está clara para se estimar alta de preços. Os preços internos podem ficar estáveis, devido à menor safra colhida em 2015/2016, aos baixos estoques de passagem, e à venda de algodão já contratada por clientes externos.
A maior produção nacional de algodão em pluma está no Centro-Oeste, com previsão de 1,06 milhão de toneladas para a atual safra. Em seguida está o Nordeste, com 336,9 mil toneladas. A produção mundial para a safra 2016/2017 é estimada em 22,95 milhões de toneladas, aumento de 9,3% sobre a última safra.