A Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) comemora a marca de R$ 503 milhões disponibilizados ao agronegócio baiano. Em dez anos foram atendidas 2.024 solicitações de financiamento para máquinas, equipamentos, projetos de implantação, modernização e ampliação produtiva. Segundo o presidente da agência, Otto Alencar Filho, a conquista é resultado do trabalho em equipe que se consolidou. “Nossa meta é fomentar o agronegócio e apoiar bons projetos. Festejamos quando alcançamos resultados marcantes”.
As atividades produtivas mais atendidas, de acordo com o gerente de Agronegócio da Desenbahia, Gustavo Grillo, são os setores de grãos e algodão do oeste baiano, que representaram 83% do total, confirmando a grande demanda por crédito produtivo. Em segundo lugar aparece a fruticultura, com 4,5%. Já o miniprodutor lidera com 68% das propostas, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), “empreendimentos que possuem receita bruta anual não superior a R$ 360 mil”.
Novo desafio – Segundo ele, o financiamento foi disponibilizado para produtores rurais de todos os portes, desde beneficiários do Pronaf até grandes produtores de grãos e algodão do oeste. Para o gerente, agora o novo desafio é chegar a um R$ 1 bilhão em seis anos. “Acredito que a Bahia terá demanda por crédito produtivo e disponibilidade de recursos. Nossa agência já está preparada para tornar realidade esta nova marca”, disse Grillo.
De acordo com o gerente, “a sociedade ganha com a disponibilização de crédito produtivo, focado no crescimento dos empreendimentos rurais, independente de porte, contribuindo para a manutenção e geração de postos de trabalho, além do aumento da renda dos produtores. Ganha também a Desenbahia na sua atuação social, como agente de fomento apoiando os mini e pequenos empreendimentos, e na ação sustentável de crescimento da carteira de crédito, matéria prima da sua principal remuneração”.
O bom desempenho, que resultou no alcance da marca é atribuído ao esforço de toda a equipe da Gerência de Agronegócio. “Outro fator [essencial] foi a criação das gerências de negócios, no primeiro semestre de 2006, que ao longo do tempo foram se estruturando e profissionalizando, estando hoje consolidadas e sob direção de uma Gerência Comercial”, afirmou ainda Gustavo Grillo.