A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) avalia a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) em manter a taxa básica de juros em 10,5% ao ano como um obstáculo adicional ao crescimento econômico de país. “A manutenção da taxa básica Selic reflete a grande cautela por parte da autoridade monetária, considerando as preocupações com a situação fiscal e das contas públicas no país”. diz a entidade, em nota.
No comunicado, a Fieb afirma ainda que, desse modo, a taxa de juros básica no Brasil permanece em nível bastante elevado 10,50% a.a., com uma taxa real superior a 6% a.a. (descontada a inflação), uma das mais altas do mundo.
O IPCA acumula em 12 meses 4,23% até junho de 2024 e as projeções sinalizam que seguirá nesse patamar, terminando este ano em 4,15%. Esse resultado está dentro do limite superior da meta de inflação de 4,50%, mostrando que a inflação segue uma trajetória comportada.
“A retomada do processo de flexibilização da política monetária é importante para que o país volte a crescer, ampliando investimentos, gerando mais empregos e aumentando a renda, áreas fortemente impactadas nos últimos anos. Novos cortes na taxa de juros, respeitando a estabilidade inflacionária, são desejáveis e imprescindíveis para consolidar a retomada do crescimento econômico”, afirma a nota.
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