Você, certamente, já ouviu falar das inúmeras vantagens da energia eólica – aquela obtida a partir da força do vento. Em primeiro lugar, é uma fonte limpa e renovável, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, é uma tecnologia estabelecida, com baixos custos operacionais e impactos ambientais menores em comparação com fontes tradicionais de energia.
Mas olha só que mau exemplo: o Ministério Público da Bahia (MP) ajuizou uma ação contra as Centrais Eólicas Assuruá (CEA).
O motivo: danos ambientais causados por meio de intervenções irregulares realizadas em riachos e rios.
O MP diz que a empresa realizou captação de água subterrânea e intervenção em riachos e rios, com aterramento das suas margens e colocação de manilhas que estreitam a passagem das águas, sem a autorização do Inema – o órgão ambiental da Bahia.
Na ação, o promotor de Justiça Marco Aurélio Amado solicitou à Justiça que condene a empresa a pagar R$160 mil de multa, que foi estabelecida em autos de infração do Inema, acrescido de valor relativo à reparação dos danos causados ao meio ambiente.
Desde o ano de 2015, o MP busca a solução da questão na esfera extrajudicial.
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