O varejo da Bahia segue embalado e deve atingir um novo recorde em 2025, com faturamento estimado em R$235 bilhões – um crescimento de 6% em relação ao ano passado. Mas, como nem tudo são flores, o setor já se prepara para desafios como inflação acima da meta, juros elevados e a possível desaceleração da economia no segundo trimestre.
Essas perspectivas foram debatidas em um evento bem bacana, promovido pela Fecomércio-BA, nesta terça-feira, e que reuniu empresários, economistas e jornalistas para analisar o desempenho do setor.
E os números de 2024 falam por si: o varejo baiano faturou impressionantes R$221,6 bilhões, crescendo 7,7% sobre 2023. Entre os destaques, farmácias dispararam 16,6%, enquanto veículos e autopeças avançaram 9,1%, e supermercados cresceram 8,8%.
Mas o que está por trás desse resultado positivo?
Uma combinação poderosa: baixa no desemprego, aumento de vagas formais, crescimento da massa salarial e maior oferta de crédito. Em outras palavras, mais gente empregada e com dinheiro no bolso impulsionou o consumo.
O cenário exige cautela, mas se tem uma coisa que o varejo baiano sabe fazer bem é se reinventar. E com a economia girando, o estado segue como um dos motores do comércio nacional.