O volume de serviços prestados na Bahia caiu 2,7% na passagem de agosto para setembro de 2024, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos ou datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.). O estado voltou a apresentar queda nessa comparação com o mês imediatamente anterior, após ter registrado crescimento na passagem de julho para agosto (1,4%). Frente a setembro de 2023, porém, o setor apresentou leve variação positiva (0,2%), sustentando um quarto crescimento consecutivo. Entretanto, o índice no estado ficou bem abaixo do registrado no Brasil como um todo (4%) e foi somente o 19º entre as 27 unidades da Federação. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
Nessa última comparação, Piauí (22,1%), Amazonas (18,9%) e Sergipe (13,2%) tiveram os maiores crescimentos, enquanto Mato Grosso (-13,9%), Rondônia (-13,3%) e Mato Grosso do Sul (-11,2%) apresentaram os recuos mais intensos.
Com esses resultados, nos primeiros nove meses de 2024 os serviços na Bahia tiveram um crescimento acumulado de 1,1%. O resultado segue abaixo do nacional (2,9%) e é apenas a 17ª taxa entre as unidades da Federação. Amazonas (8,5%), Sergipe (6,1%), Santa Catarina (5,8%) e Espírito Santo (5,8%) lideraram o crescimento entre os estados.
Nos 12 meses encerrados em setembro, os serviços baianos também sustentaram crescimento (2,2%). Esse acumulado é quase idêntico ao verificado no Brasil (2,3%), num cenário em que 22 das 27 unidades da Federação mantêm resultados positivos, lideradas por Sergipe (6%), Espírito Santo (5,7%) e Piauí (5,6%). A Bahia tem o 16º crescimento, empatada com o Rio de Janeiro.
Transportes e serviços prestados às famílias
A variação positiva do volume de serviços prestados na Bahia, em setembro de 2024, na comparação com o mesmo mês de 2023 (0,2%), foi resultado de avanços em quatro das cinco atividades investigadas pelo IBGE.
Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1%) tiveram o segundo maior aumento e deram a principal contribuição positiva para o resultado geral de setembro, no estado. A atividade, que tem o maior peso na composição do setor de serviços baiano, voltou a crescer, após a queda de agosto (-0,3%).
Os serviços prestados às famílias (3%) tiveram a maior alta entre as atividades e exerceram a segunda influência positiva mais forte. O segmento cresceu pelo segundo mês consecutivo, apesar de ter desacelerado frente a agosto (13,0%).
Por outro lado, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-3,1%) foram a única atividade a registrar queda em setembro, na Bahia. O segmento apresentou o seu primeiro resultado negativo após três meses em alta.
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