Os 2.800 postos da Bahia já estão com estoque praticamente zerado de etanol e gasolina e poucos ainda com diesel. Há estabelecimentos fechados por falta de produtos desde o dia 23 de maio, gerando um prejuízo incalculável. As informações constam de uma nota públca distribuída na noite desta sexta-feira pelo Sindicato do Comércio de Combustíveis e Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia). “A paralisação entrou no quinto dia com consequências gravíssimas e sem precedentes no país para todas as categorias econômicas e para a população”, diz o comunicado.
Na nota, a entidade afirma ainda que o movimento dos caminhoneiros trouxe ‘a discussão a alta carga tributária dos combustíveis, o que impõe uma solução também para a gasolina, sob pena de outras categorias se mobilizarem trazendo consequências para o abastecimento dos veículos movidos a gasolina e etanol”.
“O Sindicombustíveis Bahia defende a implementação monofásica do ICMS, estabelecendo valor único em dinheiro, chamado ad rem, para cada produto (gasolina, diesel, etanol) em todo o território nacional. Também, junto com Fecombustíveis, pleiteamos zerar a Cide e o PIS/Cofins para o diesel. Para a gasolina, a proposta é zerar a cobrança da Cide e retornar o PIS/Cofins aos mesmos valores cobrados antes do aumento de julho de 2017, pelo Governo Federal”, afirma nota. “O Governo Federal e o movimento dos caminhoneiros precisam urgentemente chegar a um acordo para que as consequências não sejam mais drásticas ainda, envolvendo a segurança e a saúde da população”.