Para atender as determinações do decreto estadual que institui o toque de recolher a partir desta sexta-feira (19), o transporte público da cidade terá uma operação especial para evitar a circulação de pessoas nas ruas das 22h às 5h. De acordo com o documento, somente é permitida a circulação durante este intervalo em casos de urgência ou para atendimentos de saúde ou farmácia, além de funcionários que estejam atuando nas áreas de saúde ou segurança.
Diante disso, os ônibus na cidade farão sua última viagem às 22h30 e retomarão as atividades a partir das 5h do dia seguinte. Além dos veículos regulares, a Secretaria de Mobilidade (Semob) vai disponibilizar 20 ônibus da frota reguladora distribuídos nas estações da Lapa, Pirajá, Acesso Norte e Mussurunga, que atenderão os corredores próximos de acordo com a necessidade, visando agilizar o escoamento de passageiros.
O órgão dará atenção especial aos Polos Geradores de Viagem (PGV), como shoppings e empresas de call centers, que liberam uma grande quantidade de funcionários após o fechamento. “Montamos nossa operação buscando garantir o atendimento necessário principalmente nestes locais, que geram uma grande demanda de passageiros, e também nas estações, para garantir que ninguém fique sem transporte para retornar às suas casas”, afirmou o secretário de mobilidade, Fabrizzio Muller.
Ele orienta ainda que estabelecimentos comerciais e colaboradores antecipem seus horários de fechamento e saída para evitar imprevistos. “É importante a compreensão de todos neste momento para que as pessoas possam fazer seu deslocamento com tranquilidade”, destacou.
A operação será realizada a partir desta sexta (19) até a próxima quinta-feira (25), compreendendo os sete dias determinados no decreto. Agentes de trânsito e transporte estarão nos principais pontos monitorando o atendimento e realizando os ajustes necessários para garantir o atendimento no transporte.
Transporte particular
Táxis, mototáxis e motoristas por aplicativo poderão circular após as 22h, desde que fique comprovada a necessidade de atendimento às situações especificadas como exceção, que se resumem a serviços de saúde, farmácia, ou em que fique comprovada a urgência do deslocamento. Também serão mantidos os atendimentos no aeroporto e rodoviária, para garantir o deslocamento de passageiros nestes locais.
“Estes trabalhadores são essenciais numa emergência, e, portanto, o atendimento deve continuar. Mas isso deve ser feito de forma responsável, evitando os deslocamentos que não sejam realmente necessários”, frisou Muller.