No transcorrer do tempo, especialmente considerando os últimos cinco anos, ocorreu um aumento significativo na expansão de Microempreendedores Individuais (MEIs) em várias regiões do território brasileiro.
No entanto, na Bahia, o cenário parece ser ainda mais promissor. Conforme o Indicador de Nascimento de Empresas, da Serasa Experian, foram registrados 188.348 novos empreendimentos na região.
Este número, por sua vez, representa um crescimento de 8%, em um comparativo com o ano de 2023, momento no qual foram abertas 174.359 empresas na Bahia. Porém o aumento do número de empreendimentos da região consegue transcender a liderança em termos regionais.
Quando se observa a totalidade do território brasileiro, considerando esse ranking como uma escala-base de comparação, a Bahia apresenta-se entre os dez estados com o maior número de novos Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJ).
É importante destacar que o território baiano ocupa a sétima colocação no ranking, ficando à frente de outras unidades da federação com densidade populacional maior, como Pernambuco e Goiás, por exemplo.
Esse movimento, portanto, coloca a Bahia como uma região propícia para a expansão do comércio nas microescalas, especialmente considerando setores econômicos como o de serviços e comércio, tendo em vista que são os que concentram a maior parte das novas empresas abertas.
No ano de 2024, por exemplo, o setor de serviços e alimentação acabou se destacando, em detrimento dos demais, liderando a abertura de uma série de negócios no Brasil, processo que acabou refletindo-se na dinâmica que se apresenta no território baiano atualmente.
Considerando a totalidade da região, o Nordeste registrou cerca de 679.942 novas empresas em 2024, crescendo 9,5% em relação a 2023. Deste volume, a Bahia foi responsável por 28%, seguida de Pernambuco (121.606) e Ceará (119.042).
Qual é a importância do planejamento financeiro neste cenário?
Com o crescimento que a Bahia está vivenciando, inevitavelmente, aumenta a importância do planejamento financeiro, especialmente considerando-o como uma ferramenta elementar para a garantia da estabilidade e, por consequência, das continuidades dos negócios. O mercado atualmente está altamente competitivo, devido a sua fluidez e a interconexão das cadeias produtivas em todos os setores.
Quando se inicia um negócio, majoritariamente, grande parte dos empreendedores enfrenta dificuldades na gestão de receitas e despesas, misturando finanças pessoais e empresariais. Nesse sentido, a educação financeira torna-se fundamental, uma vez que seu alicerce fundamenta-se em ensinar noções básicas, como controle de fluxo de caixa, formação de reserva de emergência e análise de investimentos.
Além disso, outra pauta necessária nessa questão são os mecanismos de proteção de renda. Em um cenário de instabilidade econômica, uma das alternativas é comprar seguro de vida. Este tipo de seguro pode incluir coberturas específicas, como invalidez, doenças graves ou mesmo diárias por afastamento temporário, funcionando como uma rede de proteção.
No fim, o cenário econômico para MEIs na Bahia parece ser fértil. Com essa realidade latente, ampliar as noções de educação financeira e a valorização de instrumentos voltados à proteção da renda são excelentes alternativas para construir um negócio de sucesso.