A Rio Energy, desenvolvedora e operadora de projetos de energia renovável, finaliza sua segunda emissão de debêntures de infraestrutura no montante de R$ 111,8 milhões com vencimento em dezembro de 2028 para o Complexo Eólico de Itarema (Itarema Geração de Energia S.A.), localizado no estado do Ceará. O valor emitido é o maior para um complexo eólico no Brasil este ano.
A emissão de debêntures do complexo recebeu a certificação internacional de título verde pelo Climate Bond Standards Board e foi concluída com sobre demanda, completando a estratégia de financiamento de longo-prazo do complexo. A coordenação da emissão foi liderada pelo Banco Itaú BBA S.A. com participação da XP Investimentos e do Banco Santander.
De acordo com o CFO da Rio da Energy, Roberto Colindres, “A emissão de debêntures de infraestrutura para mais um dos complexos eólicos da companhia no contexto político e econômico atual, fortalece o track record de sucesso da Rio Energy na implementação de projetos de energia renovável e reforça o interesse de investidores locais e do BNDES que têm tido importante papel no fomento deste mercado, nas debêntures incentivadas”.
Em operação comercial desde 2016, o Complexo Eólico de Itarema é composto por nove usinas com 207 MW de capacidade instalada em 69 aerogeradores de 3MW de potência.
Além das debêntures de infraestrutura, o projeto contou com financiamento do BNDES de R$ 652 milhões e com o apoio de bancos privados para empréstimo ponte e fianças.
[box type=”info” align=”alignright” class=”” width=””]A Rio Energy é um grupo comprometido com o futuro sustentável por meio do desenvolvimento, construção e operação de projetos de geração de energia renovável com os mais altos padrões de qualidade, criando valor social e econômico para as comunidades locais e parceiros. Fundado em 2012, o grupo já conta com 484,65MW em contratos de venda de energia de dois complexos eólicos em operação, Eólicas Caetité (54,4MW), na Bahia, e Eólicas Itarema (207MW), no Ceará, e um em implantação, Eólicas Serra da Babilônia (223,25MW), também na Bahia, além de um portfólio de desenvolvimento de 2GW de fontes renováveis.[/box]