A safra 2023/2024 de algodão na Bahia foi um sucesso, ocupando 345.431 hectares e reafirmando a importância do estado no cenário nacional. A produtividade média foi de 325,45 arrobas de algodão em caroço por hectare, levemente inferior às 330,8 arrobas por hectare da safra anterior, mas ainda acima das expectativas. Com resultados que movimentam a economia e trazem impactos sociais, especialmente na Região Oeste, essa colheita fortalece a posição da Bahia como o segundo maior produtor de algodão do Brasil.
“Temos a satisfação de promover nacional e internacionalmente a excelência de nossa fibra, enquanto trabalhamos em programas que fortalecem a cadeia produtiva do algodão”, afirma o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Luiz Carlos Bergamaschi.
No embalo dessa conquista, a Abapa lançou uma nova campanha, em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para celebrar o Dia Mundial do Algodão, nesta segunda-feira (7 de outubro).
A campanha, intitulada “A fibra de todas as gerações”, destaca o papel das famílias na continuidade da produção agrícola. Famílias tradicionais como Busato, Zanella, Franciosi e Zanotto compartilham suas histórias de vida, mostrando como o algodão não só sustenta os negócios, mas também fortalece os laços entre as gerações.
Legado
O presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi, ressalta a importância desse legado: “O algodão conecta o passado ao presente, garantindo o futuro das próximas gerações no campo”. Com essa campanha, a Abapa também aproveita para homenagear os cotonicultores baianos, reconhecendo o esforço que coloca o algodão da Bahia entre os melhores do mundo.
Além de ser uma fibra essencial para a moda e a indústria têxtil, o algodão é sustentável, gera empregos e oportunidades, e é parte fundamental da história e economia da região.
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