A taxa de desocupação na Bahia atingiu no primeiro trimestre deste ano 15,5%. Foi a maior alta do país, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Continua), divulgada no fim de abril, mas somente hoje detalhada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve alta tanto em relação ao trimestre anterior (outubro, novembro e dezembro), cujo índice ficou em 12,2%, quanto em relação ao mesmo período de 2015 (11,3%).
Em números absolutos são 1,142 milhão de desempregados em todo o estado hoje – 301 mil a mais em comparação com o primeiro trimestre de 2015. O levantamento mostra ainda que a economia baiana conta hoje com 1,690 milhão de trabalhadores com carteira assinada – 140 mil a menos na comparação com com o período de janeiro/fevereiro/março 2015. Nesta mesma base de comparação praticamente todos os setores da economia baiana eliminaram vagas: indústria (-116 mil postos), agricultura (-100 mil), construção civil (-73 mil) e comércio (-46 mil).
O IBGE informou, ainda, que o nível de ocupação (indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar) ficou em 51,7% para o total no estado no primeiro trimestre do ano. Em igual período do ano passado a taxa foi de 55,1%.
O rendimento médio do trabalhador baiano encerrou o primeiro trimestre em R$ 1.331 – R$ 38 a menos na comparação com o mesmo período de 2015.